Uma massa de ar seco em atuação sobre o país deve elevar as temperaturas no Estado de São Paulo, configurando uma nova onda de calor para esse mês de novembro, com tendência para bater recorde. Esse calor extremo deve durar duas semanas, pelo menos, segundo meteorologistas.
A partir desta quarta-feira (8) a sensação de ar seco e calor começam a aparecer mais cedo, com o afastamento do ar frio das madrugadas. As temperaturas devem subir constantemente pelos próximos dias, podendo chegar facilmente aos 40ºC.
De acordo com o meteorologista da Climatempo, Vinicius Lucyrio, essa onda de calor promete ser histórica, principalmente por ser em um mês em que normalmente a umidade se espalha de novo sobre o país.
É, DE FATO, UMA ONDA DE CALOR?
A resposta para essa pergunta é: sim. Meteorologistas consideram uma onda de calor quando as temperaturas ficam 5ºC ou mais acima da média por um grande período, com mais de cinco dias de duração desse comportamento atípico.
Desta vez, os picos de calor devem durar até o fim da semana que vem, pelo menos, com calor ainda mais intenso no final desta semana e início da semana que vem. Não há, portanto, uma previsão para o “fim do calor”.
ENTRADA DE FRENTE FRIA
As estações meteorológicas apontaram que uma nova frente fria vai passar na costa do Sudeste na quinta-feira (9), mas não deve causar tantos impactos e não terá forças nem para derrubar as temperaturas na região central.
Essa frente fria, que é o choque de ar frio com o ar quente, pode provocar algumas pancadas de chuva isoladas no período da tarde, quando as temperaturas estão mais elevadas, entre quinta (9) e sexta-feira (10).
Embora a previsão aponte cerca de 5 milímetros de chuva para esses dias, o volume não deve ser capaz de melhorar a qualidade do ar. Com o calor em excesso, a tendência é que a umidade fique abaixo dos 30% recomendados.