Passados quase dois anos da promessa, as seis novas escolas que o governo do Estado faria em São Carlos não passaram da conversa e seguem em banho-maria. A nova justificativa é que os investimentos passam por novos estudos.
A promessa, feita pelo então governador e candidato a reeleição Rodrigo Garcia, foi ratificada por Tarcísio de Freitas quando ganhou a eleição. Desde então, o que era dado como líquido e certo pela gestão municipal “virou fumaça” na gestão estadual.
Das seis escolas prometidas, apenas uma, a do Jardim Ipanema, teve avanço concreto – literalmente. As unidades do Douradinho/Jardim dos Coqueiros, Jockey Clube, Parque Novo Mundo, Jd. De Cresci e Jardim Embaré não tiveram liberação de recursos, apesar de a Prefeitura de São Carlos ter feito “a lição de casa” ao repassar os terrenos ao governo do Estado.
Em entrevista ao acidade on São Carlos, o secretário executivo Vinicius Neiva justifica que a Secretaria de Estado da Educação está realizando novos estudos de demanda das regiões que receberão as escolas. Os bairros não possuem escola estadual.
“Estamos fazendo um estudo detalhado, aprofundado, de cada uma dessas regiões, de cada bairro. Não concluímos, mas a expectativa é que terminemos no fim deste mês e divulguemos novas ampliações da rede estadual”, explicou.
Este estudo de demanda, de acordo com o secretário executivo, leva em consideração fatores que antes seriam desconsiderados pela gestão estadual, como a mensuração de demanda da localidade para dimensionamento das novas escolas.
O secretário executivo ainda afirmou que o governo do Estado não sabe qual a modelagem adotará para a construção das escolas no município. As unidades, se saírem do papel, podem ser feitas via PPP (Parceria Público-Privada) – em que a construção e gestão administrativa da escola fica a cargo da iniciativa privada – ou por licitações diretas ou mediante envio de recursos ao município para que a obra seja realizada pela Prefeitura.
“Olhando para toda a rede pública de ensino podemos ver e falar: ‘aqui vamos atender essa região de determinada forma, com escolas de tanto número de salas’. Posteriormente vamos ver a modalidade, se será via iniciativa privada, via FDE ou se o município topa construir a escola. São estes os três mecanismos que temos disponíveis para construir escolas estaduais”, declara.
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