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CotidianoOperação do MP investiga fraude em licitações de limpeza pública em Pirassununga

Operação do MP investiga fraude em licitações de limpeza pública em Pirassununga

Prefeito José Carlos Mantovani, dois secretário, um superintendente e pregoeira foram afastados do cargo

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O Gaeco do MPSP (Ministério Público de São Paulo), com apoio do 10º Baep da Polícia Militar, está realizando nesta segunda-feira (4) a ‘Operação Calliphora’ para apurar fraudes em contratos de limpeza pública. O prefeito José Carlos Mantovani, dois secretários, um superintendente e a pregoeira foram afastados do cargo.

A operação deflagrada pelo Setor de Competência Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça tem como objetivo desarticular a organização criminosa dedicada a desviar recursos em contratos da prefeitura de Pirassununga. Investigações apontam fraude em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

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De acordo com o Ministério Público, o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) afastou de seus cargos:

  • O prefeito de Pirassununga, José Carlos Mantovani;
  • Os secretários Luiz Carlos Montagnero Filho (Governo) e Marcos Alecsandro de Oliveira Moraes (Agricultura);
  • O superintendente do Departamento de Águas e Esgoto de Pirassununga (Saerp), Jeferson Ricardo do Couto; e
  • A pregoeira do setor de licitações.

Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Pirassununga, São José do Rio Preto e Pouso Alegre (Minas Gerais).

A foto mostra duas viaturas cinzas da Polícia Militar em frente a uma casa cinza
Operação em Pirassununga (Foto: Arquivo pessoal)

SUBORNO A AGENTES PÚBLICOS

Segundo o MP, uma empresa privada de limpeza pública teria subornado agentes públicos da cidade, incluindo prefeito e secretários municipais, para ser favorecida em contratos de coleta de lixo, varrição e roçagem e receber recursos públicos em desconformidade com os serviços prestados.

Parte dos repasses de valores teria acontecido, de acordo com as investigações, mediante “triangulação financeira”, com envolvimento de terceirizados da empresa e contas bancárias de parentes ou pessoas indicadas pelos agentes públicos.

A investigação teve como base análise de diversas provas documentais, interceptações das comunicações telefônicas e telemáticas, além de dados e informações de fontes abertas. O exame do material apreendido e outras diligências darão continuidade às apurações.

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O MPSP trabalha para que os responsáveis pelo saque aos cofres públicos sejam efetivamente punidos, na proporção de todas as mazelas que a falta dos recursos causa para a população, e que esses valores sejam repatriados para o município.

A prefeitura de Pirassununga não se manifestou até o momento. Não se sabe, ainda, o nome da pregoeira investigada.

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