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CotidianoOutubro Rosa: mitos e verdades sobre o câncer de mama

Outubro Rosa: mitos e verdades sobre o câncer de mama

De acordo com o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, é importante que as mulheres conheçam o próprio corpo e fiquem alertas aos sinais incomuns que ele venha a apresentar

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Outubro Rosa
Outubro Rosa chama atenção para a importância de “se tocar”. (Foto Ilustrativa)

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O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, inicia a campanha Outubro Rosa de 2021 com um alerta para mitos e verdades relacionados ao câncer de mama. 

Os especialistas, Prof. Dr. José Roberto Filassi, Chefe do Setor de Mastologia do Icesp, e a Dra. Laura Testa, Chefe do Grupo de Oncologia Mamária do Icesp, e a médica mastologista do Icesp, Bruna Salani Mota, responderam as principais perguntas relacionadas ao tipo de câncer que se tornou o mais comum no mundo todo, conforme declarado pela da Organização Mundial da Saúde (OMS), em fevereiro deste ano. 

Veja mais: 

     – HU oferece exames de mamografia em ação do Outubro Rosa 

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Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre o câncer de mama: 

– Homens também podem desenvolver câncer de mama?
Verdade. Apesar de ser menos comum, homens também podem desenvolver câncer de mama. A incidência é de 1% no público masculino. (Mastologista do Icesp, Bruna Salani Mota) 

– Só tem câncer de mama quem tem histórico familiar?
Mito. O câncer de mama também pode ser desenvolvido em pessoas que não possuem histórico familiar. Apenas 10% dos casos são hereditários. (Mastologista do Icesp, Bruna Salani Mota) 

– Quem faz autoexame não precisa fazer mamografia?
Mito. Independente do autoexame, a mamografia deve ser realizada. A mamografia é o principal exame que reduz a mortalidade para o câncer de mama. (Chefe do Grupo de Oncologia Mamária do Icesp, Dra. Laura Testa) 

– Implante de prótese mamária atrapalha o autoexame e a mamografia?
Mito. Não atrapalha, apenas faz com que tenha que se tomar cuidados diferentes, as mulheres com prótese mamária devem realizar o autoexame e a mamografia normalmente. (Chefe do Grupo de Oncologia Mamária do Icesp, Dra. Laura Testa) 

– Quem faz cirurgias plásticas na mama (como mamoplastia e mastopexia) aumenta as chances de ter câncer?
Mito. Não há relação de câncer mama com cirurgias plásticas na mama. Esse público deve realizar o autoexame e a mamografia. (Mastologista do Icesp, Bruna Salani Mota)  

– Todo nódulo na mama é maligno?
Mito. Normalmente, pacientes jovens possuem nódulos benignos. Um exemplo é o fibroadenoma, que é muito comum e esse não pode ser confundido com o câncer de mama. (Chefe do Setor de Mastologia do Icesp, Prof. Dr. José Roberto Filassi) 

– Vacinas contra a covid-19 prejudicam o diagnóstico de câncer de mama?
Mito. As vacinas que combatem doenças virais podem aumentar temporariamente os linfonodos axilares no lado do braço que a vacina foi aplicada. No entanto, não se deve adiar a vacina para realizar a mamografia. 

O ideal é aguardar 30 dias entre a aplicação da vacina e a realização dos exames de rastreamento para reduzir as chances de resultado falso-positivo, ou seja, quando o surgimento de qualquer alteração no exame, que possa sugerir indícios de nódulos, foi induzido por reação vacinal. (Mastologista do Icesp, Bruna Salani Mota) 

– A mamografia só deve ser realizada após os 40 anos?
Mito. Como exame de rotina, a mamografia deve ser realizada após os 40 anos, mas se houver suspeita e a pessoa tiver histórico familiar, ela pode ser feita antes. (Chefe do Grupo de Oncologia Mamária do Icesp, Dra. Laura Testa) 

– Existe possibilidade de cura para o câncer de mama?
Verdade. O diagnóstico precoce e o tratamento são fortes aliados para a cura do câncer de mama. Para indicar a melhor sequência de tratamento, é necessário identificar o tipo de tumor e o estágio em que se encontra. Entre os métodos estão cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia alvo/imunoterapia. (Chefe do Grupo de Oncologia Mamária do Icesp, Dra. Laura Testa)  

*Do Portal do Governo.

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