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CotidianoPesquisa da UFSCar quer saber a opinião do brasileiro sobre a vacina da Covid

Pesquisa da UFSCar quer saber a opinião do brasileiro sobre a vacina da Covid

A pesquisa incluiu questões sociodemográficas e de qualidade de vida, informações gerais sobre a Covid-19 e um questionário específico relativo à vacina

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Vacina contra a Covid-19 (Foto: Denny Cesare/Código19)

Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) quer saber a opinião do brasileiro sobre a adoção da vacinação da Covid-19.

Questionário online conduzido pelo Departamento de Medicina da instituição é capitaneado pelo docente Henrique Pott Junior. O questionário está disponível até o ano que vem e é dirigido para pessoas com mais de 18 anos. O tempo de resposta não supera os 10 minutos.

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A pesquisa incluiu questões sociodemográficas e de qualidade de vida, informações gerais sobre a Covid-19 e um questionário específico relativo à vacina.

Segundo o docente, até o momento, mais de 1,8 mil pessoas já responderam as questões. A grande maioria expressou opiniões favoráveis sobre a vacinação da Covid-19, mas também houve uma pequena fração dos entrevistados que se mostrou hesitante em relação à vacinação contra a doença.

Pott relata que a maioria desses participantes é do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 59 anos, e relatou que as razões dadas para a hesitação dizem respeito principalmente à incerteza sobre a segurança e eficácia das vacinas; em seguida, aparece a preocupação com a forma como foram desenvolvidas, o que envolve a questão do tempo e da adoção de uma nova tecnologia de desenvolvimento.

De acordo com o professor, apesar de ser uma das contribuições mais importantes no século XX, as vacinas têm sido alvo de recusa, resultando em vários surtos de doenças evitáveis por esses imunizantes.

“Este problema tem sido atribuído a uma série de fatores, incluindo a relativa raridade de muitas doenças evitáveis por vacinas aliada à percepção pública de que a gravidade e suscetibilidade da doença é muito baixa, além de preocupações relacionadas à eficácia e segurança da vacina”, reflete o docente.

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O professor acrescenta ainda que o medo das vacinas tem sido fomentado também por informações incorretas ou tendenciosas, não amparadas por evidências científicas, veiculadas pela internet, televisão, jornais e revistas.

O docente expõe que a ideia da sua pesquisa é identificar quais fatores estão associados à hesitação vacinal e à falta de confiança nas vacinas a fim de subsidiar estratégias individuais ou coletivas para as vacinas, acolhimento e orientação.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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