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CotidianoPesquisa na UFSCar busca voluntários para compor "banco de faces"; entenda

Pesquisa na UFSCar busca voluntários para compor “banco de faces”; entenda

Rostos vão compor um repositório a fim de avaliar o reconhecimento de emoções no contexto brasileiro

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Voluntários vão compor banco de faces na UFSCar. (Foto: Pixabay)
Voluntários vão compor banco de faces na UFSCar. (Foto: Pixabay)

 Uma pesquisa conduzida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca voluntários para compor um “banco de faces”. A tarefa é conduzida no âmbito de pós-graduação na área de psicologia. Segundo a pesquisadora Daiene de Morais Fabrício, os rostos vão compor um repositório a fim de avaliar o reconhecimento de emoções no contexto brasileiro.

“Estudos mostram que indivíduos reconhecem com maior precisão emoções de pessoas que tenham a mesma raça e gênero quando comparados com indivíduos de raça e gênero diferentes, expressando a mesma emoção”, afirma Daiene de Morais Fabrício, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSi) da UFSCar, que conduz o trabalho.

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Além disso, a pesquisadora relata que alguns estudos reportaram que a taxa de acerto ao categorizar emoções de faces jovens é maior quando comparada com faces idosas. “Diante disso, evidencia-se que o desempenho em uma tarefa de Refe (Reconhecimento de Expressões Faciais das Emoções) pode ser modulado tanto pelo perfil do participante quanto pelas características dos estímulos apresentados. Elementos culturais como raça, sexo e faixa etária são aspectos bastante relevantes para o reconhecimento das emoções através da expressão facial”, avalia Daiene Fabrício.

O trabalho leva em consideração emoções básicas, conforme os estudos do psicólogo norte-americano Paul Ekman – alegria, tristeza, medo, nojo, raiva e surpresa -, além de faces neutras. Para a doutoranda em psicologia, a importância e aplicabilidade do estudo está relacionada à criação de uma tarefa para avaliar o reconhecimento de emoções que leve em consideração a variabilidade cultural existente no País. “No Brasil, ainda não há um banco de faces de acordo com a distribuição populacional do País para as variáveis idade, sexo e raça para avaliar a habilidade de reconhecer emoções através da face”, complementa.

A pesquisa, intitulada “Desenvolvimento e validação de uma tarefa de reconhecimento de expressões faciais das emoções para o contexto brasileiro”, tem orientação do professor do Departamento de Gerontologia (DGero), Marcos Hortes Nisihara Chagas, e coorientação da professora Monalisa Muniz Nascimento, do Departamento de Psicologia (DPsi), com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Participação
Para participar, os voluntários devem ter idade igual ou superior a 18 anos e saber ler e usar o computador. Interessados devem contatar, Daiene, a pesquisadora responsável pelo telefone (16) 99236-8890 para combinar dia e horário em que deverão comparecer ao Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. 
 

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