Ecopontos de São Carlos passarão para administração terceirizada em um contrato avaliado em quase R$ 20 milhões pelo período de 5 anos.
Edital da concorrência pública consta de edição desta terça-feira (22) do Diário Oficial do Município. A administração são-carlense prevê passar para a iniciativa privada a gestão de cinco pontos de coletas instalados nos bairros São Carlos III e VIII e nos jardins Paulistano, Ipanema e Medeiros.
Pelos termos do edital, a empresa escolhida deverá gerir o espaço, realizando a recepção, triagem e destinação final dos resíduos. Por ano são estimados gastos máximos de R$ 3,97 milhões com o serviço. São estimados desembolsos mensais de R$ 63 mil por posto.
A terceirização vai propiciar que a atual mão de obra empregada nos ecopontos seja utilizada em outras frentes de trabalho, como a zeladoria urbana, conforme o secretário de Serviços Públicos, Mariel Olmo.
“Os serviços também serão distribuídos através da limpeza pública na cidade, para que o descarte irregular seja coibido. São Carlos precisa evoluir, tanto em relação à Prefeitura em fazer uma zeladoria um tanto melhor quanto a população contribuir”, afirma.
O gestor revelou ainda ser de interesse da administração a ampliação do número de ecopontos no município.
A contratação prevê o funcionamento dos ecopontos de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, nos sábados, domingos e feriados, das 8h às 12h.
Integrantes da política pública ambiental, os ecopontos recebem resíduos de construção civil, restos de poda de árvores, madeiras, papéis e papelões, metais, materiais servíveis e eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos.
Os locais não podem receber resíduos perigosos e inservíveis sejam depositados. Entre os materiais que não são permitidos estão pilhas e baterias, lixo domiciliar, lâmpadas, pneus, gesso e amianto, entre outros tipos de resíduos.