Prédio histórico, a sede da Escola Técnica Estadual (Etec) “Paulino Botelho”, em São Carlos sofre com problemas estruturais, infiltrações, rachaduras e até desabamentos de forros de áreas comuns.
Estudantes da unidade relatam que o prédio vem tendo problemas há algum tempo. Parte do prédio está interditada por falta de condições para os trabalhadores e alunos.
O Centro Paula Souza, órgão do governo estadual que é responsável pelo prédio, informou que nos próximos dias começam os serviços para recuperação da parte do forro danificada. Disse que o ambiente só abrigava funções administrativas e que não havia ninguém no local. Informou também que as salas de aula não foram afetadas e as aulas seguem normalmente.
Com o desabamento do forro, o hall da unidade, que fora inaugurada em 1932 e tem quase mil alunos, ficou cheio de fezes de pombos, ovos e até ave morta. No momento os funcionários estavam trabalhando, mas ninguém foi atingido.
No mesmo dia, os forros da sala de informática e da sala dos professores também caíram.
Em entrevista à EPTV, alunos afirmaram que o prédio está com problemas estruturais há algum tempo. A área tem cerca de 450 metros quadrados.
“O primeiro forro que caiu é o da sala de informática. Caiu e acabou prejudicando alguns computadores e tinha possibilidade de ter caído em algum aluno porque a sala estava sendo usada. A gente tem medo de acabar machucando alguém ou acabar gerando algum desconforto maior, porque, além de tudo, o forro está bem sujo com pombas e sujeira”, disse um estudante.
É possível identificar problemas estruturais por toda a parte, como teto cedendo, diversas rachaduras, pintura saindo e infiltrações.
“No prédio mais novo tem janela quebrada, as paredes estão rachadas. Teve uma sala que estava com problema de infiltração, eu não sei se consertaram, porque ela está fechada por conta disso”, afirmou outra aluna.
Há 15 dias uma rachadura apareceu no teto do prédio onde funcionava a parte administrativa, biblioteca, sala dos professores, laboratório de informática e algumas salas de aula. Com isso, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) isolou o prédio e também a parte de uma área externa.
A escola pertence ao Centro Paula Souza, que é vinculado a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. Pessoas ligadas a direção da unidade disseram que o prédio nunca passou por reforma e que os pedidos de verba pra resolver os problemas estruturais não foram atendidos.
Os estudantes estão preocupados e com medo. “De acabar atingindo alguém, cair o teto. É bastante preocupante mesmo. Está precisando de uma reforma”, disse a estudante Sandra Gerônimo.