Um professor de 42 anos foi preso por violência doméstica após agredir a filha de sua namorada, trancas as duas em um quarto e ainda resistir à prisão na noite de domingo (7), no bairro Jardim Bethania, em São Carlos. As vítimas passam bem.
O caso aconteceu na Rua Vitor Manoel Souza Lima. Segundo o b.o, a Polícia Militar foi acionada pelos vizinhos, que relataram que por volta das 21h elas começaram a gritar por socorro e alguns moradores tentaram ajudá-las.
Os militares foram até o local, e ao perguntarem para o suspeito o que havia acontecido, ele teria desacatado e agredido um dos policiais, resistindo à prisão.
As vítimas, uma mulher de 44 anos e uma jovem de 17, relataram que foram agredidas após terem pedido para que o agressor, que faz uso de medicamentos controlados, parasse de consumir bebida alcóolica. Ele teria, ainda, trancado as duas no quarto do apartamento.
Todos os envolvidos foram conduzidos até o Plantão Policial, onde o homem foi preso em flagrante por violência doméstica e resistência, e por não caber fiança, acabou recolhido ao Centro de Triagem.
Aos policiais, ele disse que perdeu o controle emocional após discutir com a namorada e alegou ter sido agredido fisicamente pela filha dela. O caso deve ser conduzido pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Como denunciar crimes de violência doméstica
O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.
O serviço também tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. No Ligue 180, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.
Em São Carlos, os casos de violência também podem ser atendidos pela Delegacia da Mulher, pela Polícia Militar, através do telefone 190, ou pelo 153 Guarda Municipal, que tem a Patrulha Maria da Penha, serviço que também auxilia a Polícia Civil.
Ainda, a vítima pode buscar a Delegacia de Defesa da Mulher, que também registra a ocorrência e orienta sobre os direitos da vítima perante a violência.