Professores de universidades federais de todo o país entram em greve a partir desta segunda-feira (15). Em São Carlos, assembleia geral realizada no fim de março decidiu pela não paralisação na UFSCar e no IFSP São Carlos.
Os docentes federais pedem reajuste salarial de 22%, divididos em pouco mais de 7% em três parcelas anuais a partir deste ano. O governo federal resiste.
Na Universidade Federal de São Carlos, os docentes seguem mobilizados, mas sem paralisação e greve no momento. “Teremos autonomia ‘se’ e ‘quando’ aderimos à greve”, afirma a Adufscar (Associação dos Docentes da UFSCar) em nota pública divulgada na semana passada.
Os docentes federais em São Carlos realizarão reunião aberta na terça-feira (16), evento virtual que antecede as assembleias setoriais presenciais em Lagoa do Sino (17/4), Sorocaba (18/4), Araras (22/4) e São Carlos (25/4, na UFSCar e no IFSP São Carlos).
Uma assembleia geral conjunta marcada para o dia 29 de abril decidirá se haverá, ou não, indicativo de greve.
O que os professores pedem?
A categoria aponta para a corrosão dos salários durante os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Além da questão salarial, a Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) relata a necessidade de investimentos públicos nas instituições federais. O orçamento da UFSCar, por exemplo, é apenas uma fração do que fora no passado.
Greve dos técnicos-administrativos
Apesar do banho-maria dos professores, os funcionários federais técnico-administrativos da UFSCar já estão em greve desde março. A paralisação, porém, não afetou o início das aulas, nem os cronogramas de atividades na UFSCar.
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