Segue até 21 de janeiro o período de recuperação intensiva para estudantes da rede estadual de ensino com frequência inferior a 75% do total de horas letivas.
A recuperação envolve as etapas do ensino fundamental e ensino médio, inclusive do noturno, porém, prioriza estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio todos anos de fechamento de ciclo.
São 25 aulas semanais, com foco nos objetos de conhecimento e habilidades ainda não desenvolvidas pelo estudante, que poderão ser realizados em três turnos (diurno, vespertino e noturno), distribuídas em cinco aulas diárias, com duração de 45 minutos cada.
Matemática e Ciências da Natureza, Linguagens (Língua Portuguesa, Arte e Inglês), Ciências Humanas e Projeto de Vida para anos finais do ensino fundamental e ensino médio, e Matemática, Língua Portuguesa, Ciências Humanas e Ciências da Natureza para Anos Iniciais do ensino fundamental.
Participam do projeto escolas regulares, inclusive do período noturno, de tempo parcial e do Programa Ensino Integral (PEI). Nas escolas quilombolas, indígenas e de comunidades tradicionais poderão ocorrer aulas, caso as comunidades estejam de acordo com a implementação do projeto.
O reforço de aprendizagem ocorrerá, preferencialmente, de forma presencial. Caso seja necessário, a recuperação contará com apoio do Centro de Mídias São Paulo (CMSP), com a transmissão de 3 aulas diárias (15 por semana), seguindo a grade regular.
Novas oportunidades para a recuperação da aprendizagem
No encerramento da recuperação, caberá ao Conselho de Classe a ser realizado em janeiro de 2022, diante da frequência dos estudantes, decidir se o estudante poderá prosseguir para o ano/série seguinte. Além disso, o Conselho deverá analisar o desempenho global do estudante, visando assegurar não só a continuidade de estudos, mas também o encaminhamento para recuperação contínua ao longo do ano letivo.
As escolas estaduais possuem flexibilidade para organizar grupos de estudantes de diferentes anos/séries, formando agrupamentos com estudantes da mesma etapa de ensino que apresentem necessidades de aprendizagem semelhantes, considerando habilidades e faixa etária.
Estudantes com deficiência múltipla, intelectual, visual, física, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação poderão contar com professor da Educação Especial, que ficará responsável pelo apoio ao professor regente, por meio do ensino colaborativo. Os estudantes com deficiência auditiva/surdez também poderão contar com apoio do intérprete de libras.