São Carlos ocupa a 3ª posição no inédito Índice de Progresso Social (IPS) – metodologia internacional que calcula o bem-estar da população a partir de dados oficiais – na comparação com todos os 5.070 municípios brasileiros.
O levantamento, chamado de IPS Brasil, usa mais de 50 indicadores para mensurar em pontuação a qualidade de vida da população. Entre as fontes, estão o Cadastro Único, Anatel, Conselho Nacional de Justiça e o DataSUS.
Com 70,96 pontos de 100 possíveis, a Capital da Tecnologia ocupa a terceira posição, atrás da vizinha Gavião Peixoto (com 74,49) e Brasília (com 71,25). Araraquara, outra representante da região, está na 10ª posição nacional, com 70,22 pontos.
Para chegar a pontuação, os pesquisadores elencaram os índices em três eixos, como Oportunidades, Bem-Estar e Necessidades Humanas Básicas.
São Carlos teve pontuações fortes em Fundamentos do Bem-Estar, com 74,29 pontos, e Oportunidades, com 58,72 pontos. O quesito Necessidades Humanas Básicas totalizou 79,86 pontos, com resultado tido como “neutro”.
Os pesquisadores afirmam que o novo índice levará mais em consideração a qualidade do investimento público e da qualidade de vida do que as cifras investidas em si, ou seja, vai privilegiar o dinheiro mais bem gasto em análise multidimensional.
Raio-X de São Carlos
O acidade on separou os principais indicadores individuais de São Carlos, com os destaques positivos e negativos dentro dos três campos de análise.
No de Oportunidades, são considerados “fortes” da Capital da Tecnologia o acesso a programas de direitos humanos, a existência de ações para direitos de minorias, o acesso à cultura, lazer e esporte. A presença de parques e praças em áreas urbanas também foi bem avaliado.
São Carlos também ficou no “azul” nos números de empregados com ensino superior, de mulheres empregadas com ensino superior e na nota média do Enem.
O município precisa melhorar aspectos como a presença da mulher e de negros na Câmara Municipal, na violência de gênero e racial.
O único ponto fraco no quesito Oportunidades é a taxa de congestionamento líquido de processos.
Dentre os Fundamentos do Bem-Estar, vão bem o Ideb do Ensino Fundamental , a distorção idade/série no Ensino Médio; a densidade da internet banda larga fixa, expectativa de vida e índice de vulnerabilidade climática dos municípios foram considerados bons.
A obesidade é o ‘calcanhar de Aquiles’, com nota vermelha; precisam melhorar as densidades das internet, telefonia e cobertura de internet móvel, aspectos de saúde, qualidade das áreas verdes urbanas, emissões de CO2 por habitante e focos de calor.
Nas Necessidades Humanas Básicas foram tidos como bons indicadores de abastecimento de água, índice de perdas na distribuição.
Fatores como nutrição e cuidados médicos básicos, como cobertura vacinal, hospitalizações por condições sensíveis à atenção primária, mortalidade infantil, subnutrição o município têm o que melhorar.
Da mesma forma que a qualidade de moradia, esgotamento sanitário adequado e coleta de resíduos. A segurança pessoal, como morte de jovens, em acidentes de transporte, feminicídios e homicídios também devem ser objeto de atenção no município.
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