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CotidianoSão Carlos vai sinalizar com placas áreas de risco de febre amarela

São Carlos vai sinalizar com placas áreas de risco de febre amarela

No verão, o risco de transmissão da febre amarela é maior; cidade tem cobertura vacinal de 52,7% contra a doença

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Mosquito Aedes Eegypti, transmissor do zika vírus (Foto: AEN/ Fotos Públicas)
Mosquito Aedes Eegypti, transmissor do zika vírus (Foto: AEN/ Fotos Públicas)

Com o objetivo de orientar e esclarecer a população sobre a febre amarela, a Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias de São Carlos (SP) vai instalar placas de alerta em pontos definidos como área de risco de transmissão, como áreas de mata, condomínios em áreas silvestres, assentamentos, entre outros. 

Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).  

Toda pessoa que reside em áreas com recomendação da vacina contra Febre Amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas devem se imunizar pelo menos 10 dias antes do deslocamento. 

A capital do clima é área com recomendação permanente da vacina contra a Febre Amarela desde o ano de 2008. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde para as pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose. Até o momento, a cobertura vacinal de Febre Amarela no município é de 53,77% (dados 2021). 

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Vale ressaltar que o Aedes aegypti também é o vetor da Dengue, Zika e Chikungunya, arboviroses urbanas que também apresentam maior incidência no período de verão. Portanto, a população deve redobrar os cuidados para manter o ambiente livre de criadouros do vetor. Na cidade não há nenhum caso da doença registrado em 2021. Desde 1942, não há casos de febre amarela urbana no Brasil. 

Doença
A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores. A doença possui dois ciclos de transmissão distintos: silvestre e urbano. No ciclo silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta), os mosquitos que vivem nas copas das árvores (Haemagogus e Sabethes) são transmissores e reservatórios do vírus e os primatas não humanos (macacos) são hospedeiros e amplificadores do vírus. 

Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. 

Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus da Febre Amarela está circulando. Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa morte foi Febre Amarela, o que aciona o alerta de cuidado com as pessoas.

Os sintomas iniciais da febre amarela são: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A única forma de prevenção da doença é a vacinação.

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