Um temporal que durou menos de 15 minutos, na quinta-feira (26), provocou um cenário de verdadeira destruição em Pirassununga. Até o momento, segundo a Defesa Civil, há informações de danos em oito hangares e três aeronaves da Academia da Força Aérea (AFA). Até o momento não há informações sobre vítimas.
De acordo com Carlos Eduardo Alves de Souza, coordenador da Defesa Civil, a cidade registrou uma precipitação de cerca de 80 milímetros e ventos que chegaram a 120 km/h.
A região mais afetada foi no entorno da AFA, incluindo o bairro Vila Santa Fé, que registrou queda de energia temporariamente – o serviço foi restabelecido.
A AFA ainda não se posicionou sobre o relatório final. O portal acidade on acompanha.
MAIS DANOS NA REGIÃO
Além dos danos da Academia, também houve alagamento em um trecho da SP-201, que liga Pirassununga a Cachoeira de Emas. No local, motoristas ainda se arriscaram a ultrapassar, então houve intervenção do DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
“Logo que foi identificado o local alagado bem na curva, local que inclusive tem um índice de acidentes, já foi acionado o DER para que fizesse a sinalização no local. Não houve necessidade de parar o transito, mas sim de controle até que a agua baixasse para que todos tivessem segurança”, disse.
No comparativo regional, Pirassununga foi a cidade com o número mais elevado de chuva e também de descargas elétricas intensificadas pelas passagens das nuvens cumulonimbus – foram 4.143 registros.
“É um índice muito alto para pouco tempo. Nós falamos que é em torno de 15 a 20 minutos, mas na verdade ele se concentra até menor o tempo da chuva, porque tem o começo e fim. É por isso que acontece de cair árvores e danos em hangares”, completou o coordenador da Defesa Civil.
Confira outros acumulados:
- Descalvado – 63,96 milímetros
- Analândia – 32,4 milímetros
- São Carlos – 20,2 milímetros
- Vargem Grande do Sul – 17,8 milímetros
- Araraquara – 17,2 milímetros.