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CotidianoVacinas protegem de doenças com contágio facilitado pelo inverno

Vacinas protegem de doenças com contágio facilitado pelo inverno

Permanência em ambientes fechados durante o frio facilita a transmissão de enfermidades; sanitarista indica atualização de calendário vacinal inclusive para os adultos

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Vacinação de adultos é importante para manter imunidade coletiva (Foto: Amanda Rocha)

Com o clima mais frio e ventoso do inverno, a sensação térmica quase sempre pede ambientes mais fechados, apesar das recomendações em contrário. Além do novo coronavírus, outras doenças são transmitidas pelo ar, mas contam com vacinas para reforçar o sistema imunológico.

Com a campanha de vacinação da Covid e da gripe acontecendo em paralelo, a população pode aproveitar o momento para checar a caderneta de vacinação e descobrir se há alguma imunização pendente.

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De acordo com o médico sanitarista Rodolpho Telarolli, professor da Unesp Araraquara, há vacinas disponíveis no Programa Nacional de Imunização que protegem de doenças que têm a transmissão facilitada pelo inverno. Entre elas estão sarampo, rubéola, pneumonia e meningite.

“São todas doenças que quando exalamos o ar tendo a doença soltamos o microrganismo junto, seja vírus, bactéria”, comenta.

Com as temperaturas mais baixas, a tendência é que pessoas fiquem em ambientes fechados, dificultando a ventilação do local. Essa situação é um prato cheio para a disseminação de vírus e bactérias que encontram caminho para a infecção no trato respiratório.

A baixa cobertura vacinal “facilita” o trabalho do vírus em se disseminar entre a população. Uma das situações vividas no país recentemente é o surto de sarampo, com crescentes números anuais desde 2018. Neste ano, São Paulo registrou cinco casos da doença.

“Na verdade, toda vacina para funcionar precisamos ter pelo menos 80% da população coberta, ideal que seja 90%. Por exemplo, o sarampo, que ficamos quase 20 anos sem ter caso registrado, há três anos tivemos um surto com milhares de casos, pois a população foi baixando a guarda”, comenta.

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O médico sanitarista ainda ponderou que campanhas de desinformação surgem na internet e espalham temor entre a população, que receosa de algum efeito colateral deixa de comparecer ou até mesmo levar os filhos para os postos de saúde.

“As vacinas são um bem para o indivíduo e um ato de cidadania quando alguém toma ou leva o filho para tomar. Protegemos o indivíduo, mas vai aumentando a imunidade coletiva”, explica.

Reforços
Além das doenças do trato respiratório que precisam de atenção, o médico ainda cita outras enfermidades que podem ser evitadas com uma simples visita à sala de vacinação do bairro. Entre elas estão a antitetânica, que precisa de reforço a cada dez anos e a de febre amarela, válida para regiões específicas do país, entre elas o Estado de São Paulo.

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