Começa nesta terça-feira (26) a emissão da nova carteira de identidade que agora adotará o número de inscrição do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral, único e válido no país. O documento terá validação biográfica e biométrica antes da emissão.
O primeiro estado a ser contemplado com a nova carteira foi o Rio Grande do Sul. Nos próximos dias também entram no calendário Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Não há previsão de emissão nos demais estados, mas a adesão deve ser feita até março de 2023.
De acordo com o Ministério da Economia, por enquanto serão emitidas as carteiras para cidadãos que estiverem com informações no CPF de acordo com as certidões atualizadas. Quem estiver com informações incorretas pode recorrer aos canais de atendimento da Receita Federal para atualizar.
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Entenda as mudanças
A nova CIN (Carteira de Identidade Nacional) terá modelo único reconhecido em todo o território nacional, medida que impede que um mesmo cidadão possa ter 27 identidades com numerações diferentes.
O documento também permite a inclusão da carteira de estudante por leitura do QR Code. A tecnologia ainda vai permitir checar se a identidade é autêntica ou se foi furtada ou extraviada.
O atual modelo tem validade até 2032, portanto, não será preciso trocar imediatamente a identidade pelo novo modelo, de modo que a transição possa ser gradual e contínua. A troca da identidade antiga pela nova CIN é gratuita, assim como as renovações.
A CIN será emitida em duas versões: física e digital, que possuem o mesmo layout e segurança. A versão física, em papel ou em policarbonato, atende aos que não possuem acesso à internet, smartphones ou computadores. Já o documento em formato digital é obtido por meio do aplicativo Gov.br, mas somente após a emissão da carteira física.
A nova identidade segue padrões internacionais e possui o código MRZ o mesmo do passaporte, que permite a entrada em países do Mercosul com maior facilidade. Para os demais países, ainda é necessária apresentação do passaporte.
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