O velório da dentista Bruna Anglieri, encontrada morta carbonizada ontem (27), em Araras, foi interrompido para a realização de novo exame. A vítima foi levada novamente ao IML (Instituto Médico Legal) de Limeira para ser submetida a avaliação complementar.
Segundo apuração da EPTV, os peritos vão avaliar qual a concentração de gás carbônico no sangue de Bruna para determinar com maior precisão em que circunstâncias ocorreu a morte dela. Se antes de iniciar o fogo, se por asfixia decorrente à fumaça ou então pelas queimaduras.
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A investigação também busca o paradeiro do celular de Bruna, que não foi encontrado na residência onde ela morava.
Cantor suspeito é liberado após depoimento
O principal suspeito do crime é um cantor com o qual Bruna manteve relacionamento de seis meses. O namoro não teria terminado bem, com a decretação de medida protetiva e invasão de residência por parte do ex em meados de agosto. Na ocasião, o cantor teria quebrado vários objetos.
O cantor suspeito do assassinato prestou depoimento acompanhado do advogado e teve o celular apreendido.
As investigações continuam e o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, titular da Delegacia de Araras, não descarta a participação de terceiros no crime brutal.
Agressão e homicídio
O corpo de Bruna Angleri foi encontrado na manhã de quarta-feira, em um condomínio de alto padrão no Portal das Laranjeiras, Distrito Industrial.
Segundo a Polícia Militar, a mãe da mulher estranhou a falta de notícias e foi até a casa da filha, onde encontrou o corpo carbonizado no quarto, único cômodo que estava queimado.
De acordo com o delegado, Bruna foi violentamente agredida no rosto e, provavelmente, com ela já morta, foi ateado fogo na cama.
O sepultamento será às 14h desta quinta-feira, no velório municipal de Araras, seguindo para o cemitério municipal. Bruna deixa um filho, parentes e amigos.
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