- Publicidade -
EconomiaCaixa planeja ampliar para 35 anos financiamento imobiliário do Casa Verde e Amarela

Caixa planeja ampliar para 35 anos financiamento imobiliário do Casa Verde e Amarela

O pano de fundo para a edição da nova medida provisória é a disparada nos custos de construção, que fez muitos empresários suspenderem lançamentos de projetos dentro do programa habitacional

- Publicidade -

 

Caixa estuda ampliar prazo de financiamento. (Foto: Divulgação)
Caixa estuda ampliar prazo de financiamento. (Foto: Divulgação)

A Caixa Econômica estuda estender para até 35 anos os financiamentos dentro do programa Casa Verde e Amarela. Atualmente, o prazo máximo para a operação é de 30 anos.

- Publicidade -

Segundo o diretor executivo de Habitação da Caixa, Rodrigo Wermelinger, a medida vai ajudar para colocar mais consumidores dentro do mercado. A declaração foi dada após ele participar de um debate sobre habitação popular com empresários no Sindicato da Habitação (Secovi-SP), em São Paulo

Segundo Wermelinger, é esperada para hoje a sanção pelo presidente da República da Medida Provisória 1.107, que ampliou o prazo limite de financiamentos imobiliários com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de 30 para 35 anos. O Casa Verde Amarela é o principal destino dos recursos do fundo

O banco estatal já trabalha com prazo de financiamento de 35 anos fora do programa habitacional, em linhas de crédito que contam com recursos da caderneta de poupança. A nova medida é bastante aguardada por empresários do setor da construção, pois o aumento no prazo de pagamento no CVA permitiria maior diluição do valor das parcelas do imóvel ao longo do tempo – estimulando o fechamento de novos contratos.

Desembolso

Um financiamento de R$ 200 mil em 30 anos, por exemplo, gera hoje parcelas iniciais de R$ 1.686. Esse valor cairia para R$ 1.607 (considerando uma taxa de 7% ao ano no Sistema SAC) com um prazo de financiamento de 35 anos.

- Publicidade -

O pano de fundo para a edição da nova medida provisória é a disparada nos custos de construção, que fez muitos empresários suspenderem lançamentos de projetos dentro do programa habitacional porque as contas não fechavam mais. A partir daí, houve uma articulação dos empresários no governo federal e no conselho do FGTS para aumentar subsídios à população atendida pelo CVA, reduzir taxas de juros e ampliar a faixa de renda dos beneficiários.

O diretor de habitação da Caixa disse que não espera grandes dificuldades operacionais com o prazo ampliado nas linhas do FGTS. “A nossa carteira de crédito imobiliário é paga pelos clientes em dez anos, em média. Sempre que ganham o décimo terceiro ou um dinheiro extra, procuram amortizar”, contou.

Na média, a inadimplência na carteira habitacional é inferior a 2%. Wermelinger não abre o dado das linhas do FGTS, mas disse que estão controladas e não são motivo de preocupação.

A Caixa hoje responde por 99,9% dos empréstimos com recursos do FGTS. Até 2014, a sua participação era de 80%, ficando a fatia restante com o Banco do Brasil, que foi saindo aos poucos do ramo. De janeiro a julho, as contratações da Caixa no segmento atingiram R$ 34,8 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 

*Com informações do Estadão Conteúdo.

- Publicidade -
Mídias Digitais
Mídias Digitaishttps://www.acidadeon.com/
A nossa equipe de mídias digitais leva aos usuários uma gama de perspectivas, experiências e habilidades únicas para criar conteúdo impactante., com criatividade, empatia e um compromisso com a ética e credibilidade.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -