O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de São Carlos espera economizar R$ 12 milhões por ano com a migração para o mercado livre de energia elétrica.
A autarquia municipal espera economizar mais de 30% na conta mensal de energia ao fazer a aquisição direta do fornecedor, sem a intermediação da CPFL, distribuidora de energia da região.
Segundo o Saae, a medida tem o potencial de reduzir de R$ 35 milhões para R$ 23 milhões as despesas com eletricidade. A energia elétrica é o principal custo da autarquia atualmente entre os insumos consumidos.
A companhia já iniciou as tratativas para colocar o plano de economia em ação. Um pregão eletrônico foi lançado ontem (16) chamando companhia de energias para a participação.
Volume alto de energia
Edital publicado pelo Saae mostra grande volume de energia a ser adquirido via mercado livre. A estimativa da autarquia é de 53,2 mil MWh (Mega-Watts hora), o equivalente a 6,07 MW anuais médios.
Segundo a companhia, os pontos de maior consumo são o centro de captação do Córrego do Feijão, que consome 916,6 mil kWh, o poço da rua Rui Barbosa, com 262,2 mil kwh/mês, e a Estação de Tratamento de Água da Carlos Botelho, com 236,8 mil kWh/mês.
Economia revertida para o saneamento
O presidente do Saae, Mariel Olmo, afirmou em nota ao acidade on que os recursos economizados serão revertidos para a melhoria do próprio sistema de abastecimento de água.
“É uma tendência entre as grandes empresas entrar no mercado livre de energia e o Saae não poderia ficar de fora disso, de usar essa possibilidade.”
Além do Saae, a Sabesp e outros órgãos públicos com consumo intenso de energia estão usando o mercado livre para a aquisição de eletricidade, de olho na redução de custos na fatura mensal.
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