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EconomiaÀs vésperas do Dia dos Namorados, restaurantes de S. Carlos vivem dilema

Às vésperas do Dia dos Namorados, restaurantes de S. Carlos vivem dilema

Empresários temem fechamento e deixaram as compras de ingredientes para a última hora; custos maiores impactaram nas escolhas de decoração e atrações

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Setor de restaurantes está apreensivo com o Dia dos Namorados. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Às vésperas do Dia dos Namorados, data de faturamento costumeiramente promissor, os donos de restaurantes de São Carlos (SP) estão vivendo um verdadeiro dilema, com a falta de previsibilidade da pandemia de Covid-19 e o número crescente de casais demandando agendamento.

Com o abre e fecha do Plano São Paulo, que castigou principalmente o setor de restaurante, os empresários estão “escaldados” e adiando as compras até a véspera da data para evitar prejuízo. Afinal, ninguém quer ser surpreendido com um fechamento tendo o estoque abarrotado de produtos perecíveis, segundo donos de restaurantes ouvidos pela reportagem.

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Um dos casos é de Jeferson de Souza Lima, proprietário de uma franquia de restaurante na cidade. Para ele, que também faz parte do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sinhores), o dilema de “investe ou não investe” tem consumido o tempo de administradores da cidade.

“É difícil saber se no dia 12 de junho vamos ter atendimento presencial, se será só delivery ou drive-thru. Então estamos de mãos atadas”, comenta.

No restaurante de Lima, as compras de alimentos são realizadas dia a dia, de forma a não formar estoque. Como grande parte dos ingredientes são perecíveis, se comprar em grande quantidade é possível que o produto estrague, dando prejuízo em dobro. “O pessoal está fazendo compras diárias, no máximo semanal. Não dá para ficar estocando”

Para evitar frustrações, os donos de restaurantes ouvidos pelo ACidade ON têm adotado diferentes estratégias quanto às reservas. Há desde casos de reservas com confirmação do restaurante no dia e até deixando as reservas de lado para adotar o sistema “quem chegar primeiro senta”.

“Tem bastante procura, estamos recebendo bastante procura, nós estamos anotando o contato dos clientes, com uma promessa de posteriormente estar informando como será feito. Estamos fazendo uma pré-reserva”, explica.

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Em uma churrascaria da cidade, o Dia dos Namorados de 2021 será “bem diferente” do que o de 2019, o último com restaurantes abertos. Segundo Marques Antônio Pereira dos Santos, a limitação da ocupação a 40% da capacidade fará muita diferença, se comparar com os 700 jantares serviços há dois anos.

“O giro do Dia dos Namorados é mais no jantar. Como estamos com um horário limitado, estamos apreensivos para ver como vai ser”, relatou.

Menos pessoas no salão significa faturamento mais baixo. Para evitar aglomeração, o empresário optou por fazer um “final de semana dos namorados”, com jantares entre sexta (11) e domingo (12).

A decoração e atrações musicais foram simplificados ou cortados para diminuir o custo. Com a pandemia, flores como rosas, toalhas de mesa e hora de trabalho dos profissionais ficaram mais caros, além dos próprios alimentos.

“Não vamos fazer altos investimentos em decoração. Aquele alto padrão com decorações cênicas, luz, bandas, essas coisas devido a pandemia serão muito diferente. Vai ser um pouco mais simplificado”, afirma.

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