São Carlos gerou 109 novos postos de trabalho em maio, com fortes contratações no setor industrial, mas com resultados no vermelho em comércio e serviços. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foi obtido saldo de 229 novos empregos, houve desaceleração no mercado de trabalho formal do município. A Capital da Tecnologia teve 3.596 admissões e 3.487 desligamentos no mês passado.
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O saldo das contrações teve perfil predominante feminino (83,5%) em maio. Os mais contratados têm entre 18 e 24 anos, com ensino fundamental completo.
DADOS SETORIAIS
Em maio, os resultados positivos vieram da indústria, com 111 vagas, da construção civil, com 41 postos líquidos, e da agropecuária, com 25. Na contramão, serviços, com -46, e comércio, com -22 postos formais.
No recorte da indústria, a maior parte das contratações vieram das atividades de gestão de resíduos, tratamento de água e esgoto, com +67 postos de trabalho, e da indústria da transformação, com +42 empregos gerados.
Na construção civil, outro destaque no mercado de trabalho são-carlense, os empregos foram puxados pelas obras de infraestrutura (+51 postos), apesar do resultado ruim da construção de edifícios (-10 vagas).
No setor de serviços, apesar dos bons resultados nos ramos de administração pública, saúde, educação e defesa (+92 postos), as dispensas em atividades administrativas (-48 vagas), transportes (-37) e atividades profissionais, científicas e técnicas (-35) puxaram o indicador para o vermelho.
Para fechar os setores que mais contratam na cidade, o comércio teve mais desligamentos do que contratações no atacado (-15) e no varejo (-7).
ACUMULADO DE 2023
No saldo líquido de 2023, o município soma 1.209 empregos criados. No acumulado do ano, novamente redução frente os cinco primeiros meses de 2022, quando São Carlos somou 1.861 postos gerados.
Em uma leitura setorial, os resultados de 2023 são “bancados” pelos serviços, que totalizam 711 novos postos, indústria (+263), construção (+215) e agropecuária (+59). O único setor no negativo é o comércio, que teve 39 dispensas líquidas no período.
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