Dos mais de 9,8 mil atendimentos presenciais e online, o Procon de São Carlos (SP) conseguiu solucionar mais de 7,5 mil, uma taxa de 76,7% de reclamações resolvidas. Neste ano, empresas de telefonia lideraram o ranking de reclamações.
Ao todo foram 9.857 atendimentos presenciais. Destes, 14,97% estão em processo administrativo, 7,35% estão com retorno pendente e 0,96% dos casos foram cancelados.
Neste ano, 150 estabelecimentos foram fiscalizados pelo Procon da cidade, sendo que 35 autuações foram elaboradas. Das principais irregularidades encontradas, 29% foram por denúncias de desobediência, 23% por aumento abusivo de preços, 20% por práticas abusivas e 8% por validade de produtos vencidos ou ilegíveis.
A faixa etária dos consumidores que procuraram o órgão está, pela ordem, entre 61 e 70 anos, seguido de pessoas entre 51 e 60 anos, e na sequência pessoas de 41 a 50 anos.
Ranking de reclamações
O levantamento aponta que o grupo Claro/Net/Embratel/Nextel/América Móvil, liderou o ranking das dez empresas mais reclamadas junto ao órgão no acumulado de 2021, com 83,33% dos casos resolvidos.
O grupo da Caixa Econômica Federal ficou em segundo, com75, 86% dos casos solucionados, seguido pelo grupo Itaú Unibanco, com 64,96% dos casos resolvidos.
Entre os segmentos mais reclamados por área, estão os de serviços privados (34,53%), assuntos financeiros (31,42%) e serviços essenciais (12,22%).
Serviços ofertados
Os atendimentos incluíram: registros de reclamações diretas contra empresas, carta de informações preliminares (CIP), retorno de CIP, abertura de processos administrativos com realização de audiências conciliatórias, orientações, atendimento do Programa de Apoio ao Superendividado (PAS) e o atendimento registrado pelo site www.consumidor.gov.br.
“Pela análise do número de atendimentos e porcentagem dos casos resolvidos, tivemos um ano com índice satisfatório. Ano a ano, vemos um aumento na procura e isso mostra que a população está buscando o Procon e tem encontrado a solução para os problemas. Tivemos um ano atípico, precisamos nos reinventar para não interromper o atendimento uma vez que o Procon se tornou um órgão de atividade essencial para a prefeitura nesse período”, avaliou a diretora do Procon, Juliana Cortes.