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EconomiaGNV bate recorde histórico de preço em novembro, diz OSP

GNV bate recorde histórico de preço em novembro, diz OSP

Os dados são do Monitor dos Preços do Observatório Social da Petrobras (OSP) e mostram que o GNV começou a bater recordes em termos reais no mês de maio deste ano

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Gás natural tem recorde de preços. (Foto: Divulgação)
Gás natural tem recorde de preços. (Foto: Divulgação)

O gás natural veicular (GNV) bateu recorde histórico neste mês de novembro, sendo vendido a R$ 4,256 o metro cúbico, 39% acima da média histórica (em valores reais), de R$ 3,06. Em outubro, a gasolina, o diesel e o gás de cozinha já tinham atingido o seu maior valor desde 2001.

Os dados são do Monitor dos Preços do Observatório Social da Petrobras (OSP) e mostram que o GNV começou a bater recordes em termos reais no mês de maio deste ano, a partir do aumento de 39% promovido pela Petrobras, chegando ao custo de R$ 4,02. A escalada foi interrompida em outubro, porque a inflação ultrapassou o aumento nominal.

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Na quarta-feira, 10, a associação que representa as distribuidoras de gás natural canalizado, Abegás, anunciou que a Petrobras fez ofertas com alta de até 200% no preço do insumo para novos contratos no ano que vem, o que pode elevar ainda mais o combustível utilizado principalmente por motoristas de táxi e de aplicativos.

“Junto com a valorização do barril de petróleo e a desvalorização do câmbio, dois fatores que indexam os contratos com as distribuidoras, passamos a ter recordes de preços a partir de maio de 2021”, afirmou o economista Eric Gil Dantas, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e do OSP.

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Ao longo de 2020, os preços do gás natural da Petrobras chegaram a cair 35%, mas voltaram a subir no fim do ano passado, acompanhando a recuperação do barril do petróleo (Brent) e a desvalorização do real.

O valor do GNV é baseado na aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que levam em consideração a cotação do petróleo, a taxa de câmbio e a revisão da parcela do transporte, repassada pela empresa. A atualização dos preços dos contratos acontece a cada três meses.

Conversão

Mesmo com o preço elevado, o gás natural veicular ainda é o combustível mais barato do mercado, segundo a OSP. Por conta disso, muitos brasileiros optaram por converter o automóvel para GNV. Segundo levantamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), entre janeiro e 28 de setembro deste ano, 163.168 veículos fizeram a mudança de combustível, um crescimento de 88,5% em relação ao mesmo período de 2020.

O Rio de Janeiro é o principal mercado consumidor de GNV. O estado responde por cerca de 60% do volume de gás natural veicular do Brasil, sendo que 24% da sua frota utiliza o combustível. Em todo o país, apenas 2% dos veículos são abastecidos com GNV.

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