RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou o ritmo de alta no país. Em maio, o indicador oficial de inflação avançou 0,83%, após variação de 0,31% em abril. Foi o maior resultado para o quinto mês do ano desde 1996 (1,22%).
Com isso, o IPCA aumenta a distância em relação ao teto da meta de inflação. No acumulado de 12 meses até maio, a alta chegou a 8,06%. A variação estava em 6,76% até abril.
O teto da meta de inflação é de 5,25% neste ano. O centro da meta é de 3,75%.
O IPCA de maio foi divulgado nesta quarta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam variação de 0,71% no mês.
Durante a pandemia, o IPCA ganhou corpo com a disparada de preços de alimentos e, em seguida, de combustíveis. Alta do dólar e avanço das commodities ajudam a explicar o comportamento desses itens na crise sanitária.
O controle da inflação também é ameaçado neste momento pela crise hídrica. Isso ocorre porque a escassez de chuva eleva os custos de geração de energia elétrica. Assim, a conta de luz fica mais cara para os brasileiros.
No último dia 28, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) citou as dificuldades hídricas ao anunciar a aplicação do patamar 2 da bandeira tarifária vermelha para o mês de junho, ao custo de R$ 6,243 para cada 100kWh (quilowatt-hora) consumidos. Em maio, vigorou no país a bandeira tarifária vermelha no patamar 1, em que há acréscimo de R$ 4,169.
Em uma tentativa de frear a inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC subiu a taxa básica de juros no começo de maio. À época, confirmou aumento de 0,75 ponto percentual na Selic, que passou para 3,50% ao ano.
Na ocasião, o Copom também sinalizou nova alta na mesma magnitude em junho, para 4,25%. O colegiado volta a se reunir na próxima semana.
Analistas do mercado financeiro projetam IPCA de 5,44% ao final de 2021. Ou seja, acima do teto da meta. A estimativa integra a edição mais recente do boletim Focus, divulgada pelo BC na segunda-feira (7).
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou o ritmo de alta no país. Em maio, o indicador oficial de inflação avançou 0,83%, após variação de 0,31% em abril. Foi o maior resultado para o quinto mês do ano desde 1996 (1,22%).
Com isso, o IPCA aumenta a distância em relação ao teto da meta de inflação. No acumulado de 12 meses até maio, a alta chegou a 8,06%. A variação estava em 6,76% até abril.
O teto da meta de inflação é de 5,25% neste ano. O centro da meta é de 3,75%.
O IPCA de maio foi divulgado nesta quarta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam variação de 0,71% no mês.
Durante a pandemia, o IPCA ganhou corpo com a disparada de preços de alimentos e, em seguida, de combustíveis. Alta do dólar e avanço das commodities ajudam a explicar o comportamento desses itens na crise sanitária.
O controle da inflação também é ameaçado neste momento pela crise hídrica. Isso ocorre porque a escassez de chuva eleva os custos de geração de energia elétrica. Assim, a conta de luz fica mais cara para os brasileiros.
No último dia 28, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) citou as dificuldades hídricas ao anunciar a aplicação do patamar 2 da bandeira tarifária vermelha para o mês de junho, ao custo de R$ 6,243 para cada 100kWh (quilowatt-hora) consumidos. Em maio, vigorou no país a bandeira tarifária vermelha no patamar 1, em que há acréscimo de R$ 4,169.