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EconomiaPetrobras não pode desviar da 'prática de preços de mercado', diz novo presidente

Petrobras não pode desviar da ‘prática de preços de mercado’, diz novo presidente

Empresa está há 57 dias sem mexer nos preços da gasolina e do diesel

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José Mauro Coelho, presidente da Petrobras. Foto: Reprodução/Linkedin

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O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, abriu nesta sexta-feira (6), a videoconferência sobre o resultado da petroleira no primeiro trimestre do ano, o melhor para um primeiro trimestre da companhia, afirmando que após o saneamento da empresa, os acionistas e os brasileiros de maneira geral podem voltar a confiar na companhia para ter retorno dos seus investimentos.

Além do lucro de R$ 44,5 bilhões de janeiro a março, divulgado na noite da quinta-feira (5), mais de 3.700% maior do que há um ano, a empresa anunciou dividendos de R$ 48 bilhões.

“Não podemos nos desviar da prática de preços de mercado”, afirmou Coelho aos analistas.

Ele explicou que, quanto mais forte é o resultado da empresa, mais impostos são recolhidos para a União, o que beneficia a sociedade. “A arrecadação de R$ 70 bilhões em impostos no primeiro trimestre promove mais empregos, permite que Estados e municípios façam investimentos”, disse.

Na noite de quinta, um pouco antes da divulgação do balanço da empresa no primeiro trimestre do ano, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar os preços elevados dos combustíveis e pediu para a Petrobras não fazer reajustes, que, segundo ele, poderiam “quebrar o Brasil”. A Petrobras está há 57 dias sem mexer nos preços da gasolina e do diesel.

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Coelho destacou, ainda, que o foco da empresa continuará no pré-sal, e que das 15 plataformas que a estatal está prevendo receber nos próximos cinco anos, 13 são para o pré-sal. “A perspectiva é de um aumento de 500 mil barris de petróleo por dia nos próximos cinco anos”, disse, referindo-se ao Plano Estratégico da companhia 2022-2026.

O executivo também fez questão de ressaltar que, apesar dos desinvestimentos que estão sendo realizados, a estatal não vai sair da área de refino e nem de gás natural, que vão receber investimentos de US$ 7 bilhões até 2026.

Ele afirmou que esses desinvestimentos permitem o surgimento de outras empresas no setor, gerando empregos, renda e mais impostos, e que só uma empresa forte pode gerar valor para os acionistas. “Vamos trabalhar para produzir resultados ainda melhores e mais robustos”, concluiu Coelho.

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