Os preços dos brinquedos podem variar em até 85% em São Carlos, revela pesquisa realizada pelo Procon nesta segunda-feira (9), a qual o acidade on teve acesso.
O levantamento feito pelo órgão consultou os preços nos cinco principais estabelecimentos da cidade. Confira aqui a pesquisa na íntegra.
Uma das variações mais impressionantes é a na massa de modelar Play-Doh Pet Shop Veterinário. O produto é encontrado por R$ 99,99, no local mais barato – uma loja de shopping –, enquanto que o valor mais caro de São Carlos é de R$ 189,99. A diferença é de R$ 85, valor que possibilita a compra de outro brinquedo ou jogo.
A segunda maior discrepância foi encontrada no jogo Jenga, da Hasbro, que é comercializado entre R$ 99,99, em loja no Centro, e R$ 169,99, em estabelecimento de shopping. Um descuido dos pais na hora de comprar pode levar a um gasto desnecessário de R$ 70.
Ainda na área de jogos, o Twister é vendido em São Carlos entre R$ 99,99 e R$ 149,99, diferença de 49,9% nos valores. A diferença é de R$ 50.
Entre as bonecas, o Procon São Carlos detectou diferença de 55,46% nos valores cobrados pela Baby Alive: Banhos Carinhosos. O menor valor cobrado entre os estabelecimentos pesquisados é de R$ 89,99, enquanto que o mais caro é de R$ 139,90. Já o mesmo brinquedo em que a boneca faz xixi, chamado de “Hora do Xixi”, os preços ficaram entre R$ 99,99 e R$ 149,99.
Um brinquedo que é verdadeira “modinha” entre as crianças, o LOL Surprise Color Change, também teve grandes diferenças. Ele foi encontrado em duas lojas, entre R$ 139,99 e R$ 199,90, ou R$ 60 de discrepância.
Pesquisar é sempre importante, diz Procon
Brinquedos e jogos que frequentam as listas de mais vendidos e têm maior apelo entre as crianças são os que têm maiores diferenças de preços em São Carlos.
Para contornar a diferença de preços e evitar gastar de forma desnecessária, os pais precisam pesquisar antes de comprar o presente.
O diretor do Procon São Carlos, André Di Salvo, ressaltou a prática para evitar gastos excessivos que possam impactar na renda mensal.
Di Salvo alertou para a invasão de produtos de procedência duvidosa no mercado. Brinquedos sem selo do Inmetro podem representar riscos aos pequenos. “O selo indica que o produto foi fabricado e comercializado de acordo com as normas técnicas”.
O Procon sugeriu aos pais estimularem a solidariedade indicando à criança ou adolescente a doação de um brinquedo usado na compra de um novo, além de adquirir brinquedos que estimulem a criatividade e socialização.
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