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EconomiaPrefeitura de São Carlos estuda construir usina de energia solar

Prefeitura de São Carlos estuda construir usina de energia solar

Administração convidou empresas para colaborar com estudo para promover eficiência energética nos prédios públicos e pensa em construir usina própria

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Usina fotovoltaica deverá trazer economia aos cofres públicos. (Foto: Divulgação/Senar)

A administração são-carlense abriu chamamento público para estudos de instalação de usina fotovoltaica para fornecimento de energia para prédios públicos e quer maior eficiência energética nas repartições municipais.

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A proposta é conduzida pelo secretário de Serviços Públicos, Mariel Olmo, e vem na esteira da busca de eficiência energética e de recursos municipais e da redução de emissões pelo setor público. Neste ano, o município efetivou a troca de lâmpadas de vapor de sódio por LED, alternativa que possibilita economia e melhor aproveitamento da energia, com maior iluminação.

Iniciativas do tipo começam a aparecer em diferentes locais do país. A Prefeitura de São Paulo, por exemplo, publicou em meados do ano editais para a implantação de energia solar e eficiência energética na rede municipal de ensino.

Em São Carlos, o estudo buscado pela administração prevê que a empresa contratada esmiúce as ações em diversos eixos.

Um deles é a redução dos gastos de energia na administração em geral. Pontos que poderão ser melhorados, segundo Olmo, é a iluminação dos prédios, que deve aderir ao LED, e a modernização total do parque de iluminação na cidade. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) pode colaborar com a redução do consumo em poços artesianos. A ideia é obter até 40% de economia no cálculo global.

“Posso também falar de alguns locais onde o Saae tem bombas e pode se trabalhar a eficiência energética nestes pontos. O Saae gasta R$ 24 milhões com energia por ano e a eficiência energética vai promover essa melhoria em todo o sistema do consumo de energia na cidade”, afirma.

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A partir da redução dos gastos de energia e com o estudo completo em mãos, a administração passará a discutir a viabilidade financeira de instalar uma planta de produção de energia solar na cidade. Ainda não há locais em que ela poderá ser instalada, tampouco mensuração de espaço que deve ocupar.

As pretensões da Prefeitura em instalar usina fotovoltaica na cidade encontram guarida no potencial local para a produção de eletricidade a partir da energia luminosa. Atlas Brasileiro de Energia Solar do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra haver potencial de produção de 4.712 watts/hora por metro quadrado (Wh/m²) por dia. 
 
Dentro do atual modelo de geração e distribuição de energia, a Prefeitura deve aderir ao sistema em que a eletricidade gerada na usina fotovoltaica é levada para a rede de energia o que garante créditos energéticos que podem ser usados para abater o uso em outros pontos. 

“Vamos debater dentro do governo qual será o modelo apropriado para que seja feita licitação, para que os interessados possam fazer investimento neste modelo econômico. Podemos usar a PPP (Parceria Público-Privada) para que uma empresa faça o investimento e a Prefeitura, dentro dessa organização econômica, paga via economia que estará gerando para os cofres municipais”, comenta.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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