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EconomiaRetiradas reduzem a poupança são-carlense ao menor nível em 15 meses

Retiradas reduzem a poupança são-carlense ao menor nível em 15 meses

São R$ 2,013 bilhões sob custódia das agências bancárias da cidade; entre dezembro e janeiro o saldo ficou negativo em R$ 27 milhões

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Banco do Brasil. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A poupança são-carlense atingiu em janeiro o nível mais baixo 15 meses, apontam dados disponibilizados pelo Banco Central. As contas sediadas na cidade somaram R$ 2,013 bilhões.

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As retiradas das poupanças superaram os depósitos pelo sexto mês consecutivo no município. Em dezembro, as reservas da população, empresa e órgãos somavam R$ 2,040 bilhões. Entre os dois meses foram retirados R$ 27,2 milhões, baixa de 1,36%.

Os recursos aguardados em bancos tiveram, em 2021, números recordes e totalizaram R$ 2,092 bilhões em julho, mês em que foi registrado pico. Desde então, houve sucessivas retiradas, com o ápice em janeiro.

Os volumes guardados em poupança poderiam pagar todas as atividades da Prefeitura por quase dois anos. Para 2022 estão previstos gastos de R$ 1 bilhão.

As retiradas da poupança podem ir de simples saques para o reforço do orçamento pessoal ou familiar a até transferências para aplicações mais rentáveis. A poupança tem apresentado rendimento abaixo da inflação nos últimos tempos. Para depósitos em 28 de abril, a remuneração prevista para o fim de um mês era de 0,66%

Ranking dos bancos
Os estatais Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF) são os maiores depositários de poupança em São Carlos. O BB soma R$ 675,1 milhões em recursos. A CEF tem R$ 552,3 milhões.

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Entre os privados, o Itaú Unibanco soma R$ 301,8 milhões, seguido pelo Santander, com R$ 260,6 milhões, e Bradesco, com R$ 223,8 milhões.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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