São Carlos iniciou 2023 com saldo de 315 novos postos de trabalho com carteira assinada. É o que mostra balanço de janeiro do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado nesta quinta-feira (9), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No primeiro mês do ano, o município registrou 3.561 admissões e 3.246 desligamentos.
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Em recorte setorial, São Carlos teve resultados positivos em serviços, com 323 novos empregos com carteira assinada, construção civil, com 104 empregos, e indústria, com 20 novas vagas. Já o comércio, com -102 empregos, e agropecuária, com -30, tiveram resultados no vermelho, o que acabou puxando para baixo o resultado do município.
SETOR DE SERVIÇOS ENCOLHE
Entre as diferentes atividades econômicas do município, o setor de serviços é o que mais emprega: 37.108 postos com carteira assinada ou 46,5% do total de São Carlos. Apesar da predominância, na comparação com o ano passado, a atividade perdeu espaço na massa de trabalhadores. Em janeiro de 2022, o percentual era de 47,9%.
Na outra ponta, a indústria, mesmo apresentando resultado tímido na largada de 2023, teve expansão na base de empregos, de 24,6% para 25,8% do total. Em janeiro, 19.369 empregos estavam ligados às atividades fabris.
Terceira maior atividade em termos de quantidade de trabalhadores com carteira assinada, o comércio teve redução de 20,3% para 19,7% do total dos empregados no município. O número mais atual apresenta 15.728 carteiras vinculadas ao setor.
DESACELERAÇÃO DO MERCADO
Frente anos anteriores, São Carlos teve desaceleração nas contratações em janeiro. Há um ano, o município teve 927 de saldo de carteiras assinadas, com destaques nos setores de serviços e industrial. Em 2021, o saldo fora de 692 e em 2020, 310. Os números já estão com ajustes.
Já na comparação com dezembro do ano passado, quando o município teve resultados líquidos em 944 vagas fechadas, janeiro mostra uma recuperação, ainda que tímida.
PREDOMINÂNCIA MASCULINA E JOVENS
No primeiro mês do ano, o mercado de trabalho de São Carlos continuou a ter maior preferência por homens na hora da contratação, levando em consideração os resultados líquidos. Os saldos por gênero ficaram em 222 para eles e 93 para elas.
Na análise por faixa etária, jovens de 18 a 24 anos responderam a grande parte do saldo, com 270 novos empregos. Adolescentes tiveram também bom desempenho, com -105 novas carteiras assinadas. A contraposição fica com os trabalhadores com idade entre 40 e 49 anos, cujo saldo ficou negativo em 54.
Dentre os graus de instrução, o maior saldo positivo ficou com trabalhadores com ensino médio completo (+170), fundamental completo (+61) e superior completo (+57). Os que têm fundamental incompleto (-19) e analfabetismo (-1) tiveram fechamento de vagas.
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