O setor de serviços continuou a contratar em maio e puxou para cima os números do mercado de trabalho em São Carlos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que 260 novos empregos com carteira assinada foram criados no mês passado. No ano, o saldo é de 1.968 postos.
O encerramento de maio contou 3.380 admissões e 3.120 desligamentos, com o setor de serviços à frente no saldo, com 234 postos de trabalho com carteira assinada criados. O comércio expandiu em 55 postos, a agropecuária em 17 e a indústria em 12. Houve mais demissões do que contratações na construção civil, com saldo negativo em 58 vagas.
O mercado de trabalho mostrou, em maio, predileção por trabalhadores de 18 a 24 anos, portanto, mais jovens, que ocuparam 232 postos no município. Houve redução da massa de trabalhadores com mais de 40 anos, com encerramento de 38 postos líquidos. Há, ainda, busca pelo perfil de empregados com ensino médio completo, que preencheu 211 vagas. Na outra ponta, houve extinção de 42 postos de trabalhadores na faixa educacional entre o analfabetismo e ensino médio incompleto.
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Em maio, repetiu-se a tendência de mais contratações femininas com que masculinas, dado o próprio perfil de trabalhadores do setor de serviços e comércio. Do saldo geral, são 145 vagas líquidas ocupadas por mulheres e 115, homens.
Os 260 postos de trabalho criados em maio deste ano representam redução de 47% no saldo de empregos na comparação com o mesmo mês do ano passado. Naquela ocasião, o saldo foi puxado por serviços (+253), comércio (+107) e construção civil (+104). Indústria (+56) e agropecuária (-29) integram o índice.
Saldo de 2022
O saldo de novas vagas de emprego em 2022 está 19,2% menor na comparação com os cinco primeiros meses do ano passado. Até maio são 1.968 postos criados, contra 2.436 na mesma época de 2021.
Neste ano, o setor de serviços é o campeão na criação de vagas, com 1.570 postos abertos, na sequência vêm a construção civil, com 238; comércio, com 205; agropecuária, com 36. A indústria teve saldo negativo de 81 postos.
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