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EconomiaSão Carlos gerou 1.120 novos postos de trabalho em 2020, diz Caged

São Carlos gerou 1.120 novos postos de trabalho em 2020, diz Caged

Balanço leva em considerações empregos com carteira assinada; indústria e comércio são destaques positivos; comércio teve perdas

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A indústria foi um dos setores beneficiados pela reabertura da economia. Foto: ACidade ON / São Carlos

São Carlos somou 1.120 novos postos de trabalho em 2020. O setor de serviços e a indústria puxaram a alta em um ano marcado pela pandemia de Covid-19 e paralisações na economia. É o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgado nesta quinta-feira (28). 

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Em 2020, foram registradas 26.064 admissões e 24.944 desligamentos. O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com saldo positivo em 947 postos nos 12 meses do ano passado. Na sequência vem a indústria, com 234 no excedente. 

O comércio, terceiro maior empregador em São Carlos, teve fechamento de postos de trabalho. O setor, responsável por 21,4% de todas as carteiras assinadas no município, registrou 182 postos a menos em 2020. Foi o único resultado negativo no ano. 

Em outros setores, como a construção civil (+18 postos) e agropecuária (+103), houve crescimento na base de empregados. 

Vale lembrar que o Caged mede somente as variações do mercado de trabalho formal, ou seja, aquele formado por trabalhadores com carteira assinada. Há outras métricas para definição da base de empregados e desempregados, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que mostra a base de desempregados, desocupados e trabalhadores com ou sem carteira assinada. 

Na análise mensal, São Carlos teve resultados positivos nos dois primeiros meses de 2020. A partir de março, com as primeiras notícias da chegada do Sars-CoV-2, inverteu a tendência, com mais demissões do que admissões. O Caged voltou a ficar “no azul” em julho, com destaque para outubro, mês com 1.000 vagas criadas. Em dezembro, nova queda, com 156 vagas fechadas. 

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Em um recorte de gênero, o ano de 2020 foi mais vantajoso para os homens do que para as mulheres. O saldo para os trabalhadores foi de 932 vagas, enquanto que para elas foi de 188, em um município com pequena maioria feminina, segundo dados do IBGE. 

Dentre as faixas etárias, houve intensas dispensas de trabalhadores com mais de 50 anos, com 1.043 postos fechados. Em contraponto, o mercado de trabalho mostrou maior preferência a trabalhadores de até 17 anos (+336), de 18 a 24 anos (+1.574) e de 25 a 29 anos (+271). 

Entre os grupos de ocupação, destaques positivos para trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, com saldo de 1.142 vagas, profissionais das ciências e das artes (+315) e técnicos de nível médio (+92). Houve fechamento de vagas em ocupações ligadas à área de vendas (-429) e serviços administrativos (-46).

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