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EconomiaSão Carlos importou mais e exportou menos no 1º semestre

São Carlos importou mais e exportou menos no 1º semestre

Município teve resultado negativo no mercado externo, o que significa que mais comprou do que vendeu na primeira metade do ano

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Fábrica da Xmobots, em São Carlos. Foto: Divulgação
Fábrica da Xmobots, em São Carlos. Foto: Divulgação

São Carlos exportou menos e importou mais no primeiro semestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. Dados do comércio exterior do Ministério da Economia mostram que houve diminuição de 13,5% no valor remetido além das fronteiras brasileiras.

Em números absolutos, São Carlos exportou US$ 212 milhões e importou US$ 236 milhões nos seis primeiros meses deste ano. O saldo foi negativo em US$ 24 milhões.

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Já o volume comercial corrente, dado que soma as importações e exportações, mostra redução de 4,7% nas negociações por parte das empresas instaladas na cidade. No primeiro semestre o volume transacionado foi de US$ 448 milhões.

O cenário de balança comercial negativa interrompe ciclo de três anos em que São Carlos apresentou resultados positivos no comércio externo. No primeiro semestre de 2021 o saldo tinha sido positivo em US$ 20 milhões, com US$ 245 milhões em vendas.

Dados de junho
Em junho, as transações externas de São Carlos apresentaram maior volume de exportação e menor de importação, gerando receita positiva para a cidade. Foram US$ 41 milhões vendidos frente US$ 36 milhões comprados.

Parceiros e pautas comerciais
Estados Unidos, Argentina e Chile são os três principais clientes de São Carlos e representam mais de 54% das exportações são-carlenses. 

Os EUA respondem sozinhos a 31% do total, com US$ 64,7 milhões em mercadorias adquiridas. A Argentina, com US$ 31,6 milhões, entra com 15%. O outro país do Cone Sul compra US$ 18 milhões em produtos, 8,5% do total.

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Os lápis continuam como carro-chefe das exportações de São Carlos, com US$ 53,8 milhões e 25% do total. As bombas e compressores de ar estão na segunda colocação, com US$ 37,4 milhões em exportações, ou 18% do total. Os motores automotivos fecham o “top 3” das exportações, com US$ 32,8 milhões.

China e Estados Unidos lutam pela primeira posição entre os principais fornecedores de São Carlos, com 23% e 22%, respectivamente. O gigante asiático somou US$ 53,3 milhões em vendas no primeiro semestre, contra US$ 50,8 milhões. A Itália é a terceira colocada, com US$ 23,9 milhões e 10% do total.

Das mercadorias mais importadas, os maquinários lideram com larga vantagem sobre as outras categorias de insumos. Os veios de transmissão (13%) e partes de motores (10%) são os produtos mais comprados e totalizam US$ 53,6 milhões das compras no semestre. Ambos usados na montagem de motores na unidade da Volkswagen em São Carlos. Na terceira posição estão as máquinas e aparelhos, com 7,4% do total e US$ 17,5 milhões em importações.

Drones movimentam milhões
Dados do comércio externo apresentam a movimentação – ainda tímida – do parque de produção de drones em São Carlos.

No primeiro semestre, o município vendeu pouco mais de US$ 6,5 milhões em partes de veículos aéreos não tripulados. Já nas importações a soma chegou a US$ 5,7 milhões.

Em 2021, a movimentação comercial das indústrias de drones ficou em US$ 12,4 milhões nas saídas e US$ 10,5 milhões nas entradas.

Os veículos aéreos não tripulados têm ampla gama de aplicações, desde a agricultura, transporte de cargas, geoprocessamento ambiental e defesa/segurança.

 

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