Trabalhadores do Hospital Universitário da UFSCar iniciaram greve nesta segunda-feira (6). Os funcionários protestam contra a proposta apresentada pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).
Os funcionários da Ebserh, que é uma estatal federal, denunciam o percentual apresentado pela gestão Lula como “assédio econômico”.
Segundo o movimento paredista, a greve atinge unidades da Ebserh de 17 Estados e do Distrito Federal.
Em São Carlos, apesar da greve não há impactos nos atendimentos no Hospital Universitário. Nesta manhã, funcionários fizeram um ato em frente à instituição.
Impasse na negociação
Trabalhadores e estatal enfrentam um impasse na mesa negocial. A Ebserh apresentou proposta de reajuste de 2,15% nos salários, o que foi rejeitado por maioria absoluta. Na rodada seguinte, um percentual de 2,5% foi posto à mesa, o que deixou os funcionários indignados.
Publicamente, o governo Lula tem justificado o Orçamento magro para não ceder nas negociações com o funcionalismo federal. Em São Carlos, funcionários técnicos-administrativos e docentes da UFSCar também estão de braços cruzados por falhas nas negociações.
O que diz a Ebserh
Em nova, a gestão do hospital afirmou que se reuniu com os grevistas para discutir e manutenção de serviços essenciais.
“A Ebserh informa que os representantes dos empregados na Mesa Nacional de Negociação Permanente – MNNP rejeitaram as cláusulas sociais e econômicas propostas pela empresa, na última terça-feira (30), e mantiveram o indicativo de greve, mesmo com a disposição da Ebserh em manter o diálogo aberto com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e com a categoria em busca de melhores parâmetros”.
A estatal ainda afirmou que ingressou com pedido de mediação e conciliação perante o Tribunal Superior do Trabalho “para dar continuidade à negociação entre a empresa e as entidades representativas dos trabalhadores”.
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