Foi inaugurado na manhã deste sábado (2) o “Shopping Popular José Ferreira Mota”, que substitui o camelódromo no Centro de São Carlos. O espaço conta com 64 boxes para instalação das lojas, sanitários e estacionamento e foi muito elogiado entre os comerciantes. (Veja fotos abaixo)
Dentre os boxes disponíveis, 43 permissionários apresentaram documentação correta e foram habilitados a utilizar o novo espaço integrado para fazer a venda e roupas, sapatos, acessórios, comidas, entre outros artigos.
A obra do centro comercial foi financiada com recursos próprios e teve um custo de R$ 1,4 milhão aos cofres da cidade. A melhoria, segundo a prefeitura, faz parte da revitalização comercial da cidade, que começou com a revitalização do calçadão da Rua General Osório, entregue em 2019.
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Mudanças positivas
Quando o projeto foi apresentado, alguns comerciantes levantaram preocupação em relação ao tamanho dos boxes e a continuidade do espaço em uma área famosa por enchentes e alagamentos. Mas agora, com a obra entregue, foram só elogios entre os comerciantes.
Celso Rodrigo Casarim, que está no Centro há 22 anos, salientou que o espaço é menor, mas reforçou que é mais que suficiente para expor sua mercadoria. “Ficou mais organizadinho, mais aparentoso, melhor para a gente trabalhar. É um pouco menor, mas para mim tá ótimo, não preciso de mais para trabalhar”, comentou.
A comerciante Rosangela Ferreira dos Santos atua no “camelódromo há 20 anos e relatou que devido a pandemia o movimento estava bem fraco, mas que com as melhorias espera que as vendas sejam impulsionadas. “Ficou muito bom, bem feito, bem arejado, deu para organizar tudo certinho. A praça do comércio em si é bem diversificada, tem de tudo um pouco por aqui”.
Trabalhando juntas há 11 anos, Leila e Cintia Leite dos Santos também celebraram o novo espaço e comentaram sobre a diferença para os boxes antigos. Na manhã da inauguração, a região estava bastante movimentada.
“Um espaço bem melhor, a proteção é melhor, gostei muito mesmo. Dá diferença porque no outro a gente tinha uma prateleira e neste não tem, mas minhas coisas deram certinho aqui. Está bem movimento, o pessoal veio conhecer e está procurando as coisas, espero que continue assim”, comentou Leila.
A dupla vende produtos de fabricação própria, entre eles tapetes de crochê, produtos de feltro e lã, e agora com um espaço maior para exposição, as duas acreditam que estarão no “centro das vendas” novamente.
“A gente achava que estava muito escuro, muito escondido, e com a vinda para cá a gente percebeu uma luz, deu uma abertura maior, um espaço maior para as pessoas trafegarem. Ali foi bom, mas não tinha abertura como a gente tem como agora, então a gente acredita que aos poucos a gente vai se recolocando no mercado”, disse Cintia.
O espaço deve seguir o horário do comércio e do Mercado Municipal, funcionando de segunda a sexta-feira das 9h às 18h e aos sábados, das 9h às 13h, com atendimento facultativo até às 17h, geralmente nos dois primeiros sábados do mês.
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