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EsportesMorre são-carlense Newton Campos, referência no mundo do boxe

Morre são-carlense Newton Campos, referência no mundo do boxe

Boxe brasileiro perde o entusiasmo e a paixão do jornalista; veja sua trajetória

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Morre são-carlense Newton Campos, referência no mundo do boxe. Foto: Reprodução/Instagram
Morre são-carlense Newton Campos, referência no mundo do boxe. Foto: Reprodução/Instagram

Morreu na segunda-feira (15) o jornalista são-carlense Newton Campos, aos 96 anos. Ele foi fundador da Federação Sul-Americana de Boxe Profissional e ajudou a criar o Conselho Mundial do Boxe, onde era vice-presidente honorário. Campos deixa dois filhos e uma neta.

Ele é considerado o maior especialista do boxe no Brasil e também foi o único brasileiro a presenciar a “Luta do Século” entre Muhammad Ali e George Foreman em 1974, no Zaire, atual República do Congo. Ele também passou por jornais impressos, pela rádio e pela televisão. 

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Sua morte gerou comoção entre os amantes do esporte e o mundo do jornalismo esportivo. Personalidades como Milton Neves expressaram seu pesar na internet. “Vá em paz, querido Newton Campos. O boxe chora por sua partida”, escreveu.  

Morre são-carlense Newton Campos, referência no mundo do boxe. Foto: Reprodução/Instagram
Morre são-carlense Newton Campos, referência no mundo do boxe. Foto: Reprodução/Instagram

História
“Seu Newton”, como era conhecido no mundo do boxe, foi um dos fundadores do Conselho Mundial de Boxe, em 1963, também foi jornalista e editor de boxe de “A Gazeta Esportiva”, meio de comunicação no qual atuou por 38 anos.

Foi comentarista da TV Tupi, ao lado de Walter Abrahão, nos anos 70. Na década de 80 e 90 trabalhou na TV Bandeirantes, ao lado de Luciano do Valle, quando acompanhou de perto as carreiras de Adilson Maguila Rodrigues e Mike Tyson., entre outros.

Atualmente, fazia comentário semanais na Rádio Jovem Pan, além de cuidar da federação Paulista de Boxe, onde desempenhou este cargo desde 1969. Não se pode falar da história da nobre arte nacional sem citar seu nome.

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Foi o criador dos campeonatos: Torneio Estímulo “Kid Jofre” homenagem ao pai de Eder Jofre), Torneio “Luvas de Ouro”, Torneio dos Campeões e foi de sua imaginação o título “Forja de Campeões”, anteriormente chamado de “Campeonato Popular de Boxe Amador de A Gazeta Esportiva”.

Recebeu títulos de benemérito da Câmara Municipal de Ribeirão Preto; da Federação Paulista de Pugilismo; da Confederação Brasileira de Pugilismo; da Federação Sul Rio Grandense de Pugilismo; do Batalhão Tobias de Aguiar e da Polícia Militar; por ter sido distinguido como melhor dirigente recebeu distinção da Federação Argentina de Boxe e da União Paraguaia de Boxe valendo como registro a homenagem do CMB (Confederação Mundial de Boxe) em 1986 em Aruba; em 1999 durante a Convenção do Conselho Mundial de Boxe celebrada em Moscou, recebeu uma bandeja de prata do presidente José Sulaiman; também recebeu a Medalha Anchieta da Câmara Municipal (numa proposição do Vereador Éder Jofre) e em 2001, recebeu o título Personalidade Brasileira dos 500 anos.

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