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Brasil vence Espanha na prorrogação e é bicampeão olímpico

Com gols de Matheus Cunha e Malcom, Seleção Brasileira supera espanhóis e conquista seu segundo ouro na história das Olimpíadas

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Brasil conquistou seu segundo ouro em Jogos Olímpicos (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

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De volta ao estádio de Yokohama, onde conquistou sua quinta Copa do Mundo, a Seleção Brasileira escreveu mais um capítulo importante em sua história no Futebol. Dessa vez nos Jogos Olímpicos, o Brasil venceu a Espanha na prorrogação, por 2 a 1, neste sábado (7) e se tornou bicampeão olímpico.

Os gols brasileiros no confronto foram anotados por Matheus Cunha, no primeiro tempo normal, e Malcom, na segunda etapa extra. Já pelo lado dos espanhóis, Oyarzabal balançou as redes no segundo tempo.  

Com o resultado, o Brasil leva sua segunda medalha de ouro na história das Olimpíadas, a segunda também de forma consecutiva. A primeira conquista na modalidade aconteceu nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, em final disputada contra a Alemanha. 

A Seleção já havia ganhado outras cinco medalhas (prata em 1984, 1988 e 2012 e bronze em 1996 e 2008) e nesta edição se tornou a equipe que mais vezes subiu ao pódio na história dos Jogos. 

Já a Espanha chegou a sua quarta medalha nas Olimpíadas. A equipe conquistou o ouro em Barcelona, em 1992, e levou outras duas pratas em 1920 e em 2000.  

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O México levou a medalha de bronze e completou o pódio da atual edição dos Jogos Olímpicos. Os mexicanos venceram o Japão, por 3 a 1, e chegaram a sua segunda conquista nas Olimpíadas. A outra medalha foi conquistada em Londres, em 2012, quando a equipe derrotou o Brasil na decisão e levou o ouro.

O jogo

Logo nos primeiros minutos já era possível perceber que Brasil e Espanha fariam um duelo duro. Os espanhóis mantinham seu estilo tradicional de jogo, com muito toque de bola, enquanto a Seleção Brasileira fazia uma marcação alta para forçar o erro do adversário. A tática do Brasil funcionou em alguns momentos, porém, a equipe não conseguiu converter as roubadas de bola em chances claras.

Aos 16 minutos, os europeus quase abriram o placar, após cabeceio de Oyarzabal para o meio da área, que foi desviado por Diego Carlos em direção à própria meta. Porém, o zagueiro conseguiu se recuperar a tempo e tirou a bola em cima da linha. A Seleção respondeu em chutes de Douglas Luiz e Richarlison e teve a sua melhor chance aos 38 minutos.

Após cobrança de falta, o goleiro Unai Simón tentou sair de soco, mas passou da trajetória da bola e atropelou Matheus Cunha. Com a ajuda do VAR, o árbitro marcou pênalti, mas Richarlison desperdiçou a cobrança.

Mesmo com o erro, o Brasil não ficou abalado e conseguiu abrir o placar nos acréscimos, com Matheus Cunha, que aproveitou indecisão da defesa espanhola em uma jogada aérea, matou a bola no peito e tocou no canto do goleiro. 

Brasil venceu a Espanha na prorrogação e se tornou bicampeão olímpico (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

2º tempo

Na segunda etapa, a Espanha voltou a praticar seu estilo de jogo e em determinado momento da partida chegou a ter 60% de posse da bola. Porém, foi do Brasil a chance para ampliar o marcador.

Aos 4 minutos, Antony foi lançado ao ataque, dominou, avançou em velocidade, mas foi travado na hora de finalizar. Contudo, a arbitragem assinalou impedimento do atacante brasileiro na jogada.

No minuto seguinte, dessa vez em lance válido, Matheus Cunha tocou para Richarlison, que entrou na área, driblou a marcação e finalizou forte. A bola tocou no goleiro Unai Simón e explodiu no travessão.

Com a Espanha tendo que tomar a iniciativa por estar atrás no placar, o Brasil se defendia e esperava oportunidades para contra-atacar. Contudo, a pressão espanhola resultou no empate.

Aos 16 minutos, Carlos Soler cruzou pelo lado direito e do outro lado da área, Oyarzabal finalizou de primeira para colocar a igualdade no placar.

Na reta final do segundo tempo, a Espanha quase passou à frente no marcador, mas parou duas vezes no travessão, primeiro com Soler e na sequência com Bryan Gil. O resultado levou a decisão para a prorrogação. 

Malcom entrou e fez o gol da vitória brasileira sobre a Espanha (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Prorrogação

A primeira parte da prorrogação foi totalmente controlada pela Seleção Brasileira. A Espanha parecia cansada e o Brasil pressionava por todos os lados, apostando na velocidade do atacante Malcom, que entrou na vaga de Matheus Cunha. Porém, o placar permaneceu igual.

No segundo tempo a Espanha voltou a ter mais a posse da bola, mas foi o Brasil que conseguiu passar à frente. Antony ganhou a bola no contra-ataque e acertou um belíssimo passe para Malcom. O atacante venceu a marcação e finalizou forte na saída de Unai Simón.

A Espanha buscava o empate, mas o Brasil se fechava com os 11 jogadores na defesa. Os esforços dos espanhóis foram em vão, o placar permaneceu inalterado e o Brasil se tornou bicampeão olímpico.

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