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Lazer e CulturaArtesão de São Carlos usa bonecos para trabalhar representatividade infantil

Artesão de São Carlos usa bonecos para trabalhar representatividade infantil

Famosos bonequinhos de crochê podem ser bem mais que brinquedos: carregam ensinamentos e valores

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O mês das crianças é sempre repleto de brincadeiras e muita diversão, e inspirado nisso, o artesão de São Carlos, Luiz Henrique Nazareth, decidiu criar bonecos de amigurumi que também trouxessem representatividade às crianças – uma união entre a alegria, o ensinamento e o sentimento.

Tudo começou como um hobbie, mas logo virou uma fonte de renda. A inspiração para incluir a representatividade infantil nos brinquedos veio de uma oficina de amigurumis personalizados, onde a professora ensinou a fazer os bonecos aplicando características da filha.

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Foi assim, carregado de ideias, que surgiu o Tico Amigurumi, um brinquedo que, segundo o artesão, também se torna uma ferramenta para o aprendizado lúdico, capaz de ensinar, por exemplo, valores como a aceitação e o respeito.

“Se a criança não quer ir para a escola, pode ter um amigurumi com o uniforme escolar que ‘ame a escola’, ou se ela tem o cabelo cacheado, pode ter uma versão que aceite esse cabelo, que essa criança possa ser representada. É um leque de possibilidades”, disse.

Luiz Henrique comenta que essa reflexão sobre o ato de ensinar através do brincar vem de sua infância, quando não havia representatividade nos seus próprios brinquedos, e mesmo com vários produtos no mercado, ele relata que ainda sente falta dessa pluralidade.

“Existem crianças que tem diversos tons de pele, tipos de cabelo, e mesmo que tenhamos muitas bonecas no mercado, isso ainda falta muitas vezes, e por conta disso a gente acaba tendo um valor sentimental nos brinquedos onde consegue se ver”.

Luiz Henrique Nazareth, criador do Tico Amigurumi
Brinquedos lúdicos fazem a diferença no desenvolvimento infantil (Foto: Divulgação)

ESTIMULANDO HABILIDADES COM A DIVERSÃO

A psicopedagoga e gerontóloga Priscilla Brancaglione, que também é proprietária da loja Turma do Pililito, de brinquedos educativos, defende a importância dessa prática para estimular as habilidades infantis através da diversão, proporcionando interação social e familiar.

“Dentro do desenvolvimento infantil existem habilidades que são esperadas para cada idade, compreendendo isso você consegue direcionar o melhor brinquedo. Acredito também que é fundamental observar e conhecer a criança para não errar na escolha”, explicou.

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Ela comenta que a ideia de o brinquedo lúdico ser algo caro faz com que nem sempre esse tipo de objeto seja a primeira opção na hora de presentear, mas ressalta que notou um aumento na procura por tais itens.

“Sinto um pequeno, porém crescente, aumento na busca de brinquedos educativos vindo da valorização do tempo, mas é preciso maior divulgação, pois ainda há uma crença de que itens pedagógicos são caros e pouco interessantes às crianças, principalmente as mais velhas”.

Priscilla Brancaglione, psicopedagoga, gerontóloga e comerciante
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Thayná Cunha
Thayná Cunhahttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Repórter do acidade on desde 2019. Graduada em jornalismo pela Uniara e pós-graduada em Marketing e Mídias Digitais, atuou como assessora de imprensa e social media e escreve, principalmente, sobre lazer, cultura e comportamento.
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