Quem consegue se lembrar da época onde não existiam celulares e o único registro que se tinha de momentos marcantes eram os feitos por profissionais? Nesta segunda-feira (8) é celebrado o Dia Mundial do Fotógrafo, e em São Carlos, existe um em tantos que registra emoções e histórias há quase 30 anos: Santos Barbosa de Brito, ou simplesmente “Brito”.
Não é segredo que para ser um bom fotógrafo é preciso amar o que faz, e com Brito não foi diferente, com exceção de um detalhe: o início foi com a própria família, em meados de 1995, mas pela necessidade de ter uma profissão.
Desde então, a fotografia é a minha principal fonte de renda. Registrei casamentos, batizados, formaturas, primeira comunhão, crisma, entre outros eventos. Tenho vários amigos que conheci através da fotografia, mas eu destaco um deles: o Pedro Baldan.
Fotógrafo Brito
Ao longo de sua caminhada, ele foi diferenciado por uma peculiaridade que antes até podia ser comum, mas hoje é bastante rara. Assim que termina a cobertura de um evento, Brito conversa com todos os que foram fotografados, anota os contatos em seu caderninho e faz a entrega das fotos pessoalmente, na casa de cada um, a pé.
Foi assim que ele se tornou uma figura conhecida principalmente na grande Cidade Aracy, onde sempre trabalhou e ainda hoje é uma referência para a população. Na região, não há quem não conheça seu nome e seu trabalho. “Isso me faz muito feliz”, comenta ele.
Evolução da fotografia
Datas como essa estimulam a comparação do antigo com o atual, e na fotografia isso fica ainda mais notório. Hoje, uma câmera digital pode ser facilmente substituída por um celular que registre imagens em alta qualidade, mas ainda sim, é a “magia” da foto impressa que dá aquele gostinho de eternização.
No caso de Brito, as fotos impressas são colocadas naqueles envelopes tradicionais amarelos e entregues aos fotografados com muito carinho. “As mudanças foram boas porque naquela época eram fotos de filme e a gente só via depois de reveladas, hoje é mais fácil para nós”, contou.
Assim, a fotografia acaba sendo aquela história que não precisa ser contada em palavras, a eternização do momento que se passou, a lembrança daquele momento que significou tanto em sua vida. “É muito importante esse registro da eternidade”, finalizou.
