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PolíticaSede do governo eleito ufusca Planalto como centro de poder em Brasília

Sede do governo eleito ufusca Planalto como centro de poder em Brasília

Formados por pessoas do Brasil inteiro, os grupos de trabalho também têm realizado reuniões online, mas parte dos integrantes do gabinete frequenta pessoalmente o centro

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Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, é sede do governo de transição. (Foto: Divulgação/CCBB)
Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, é sede do governo de transição. (Foto: Divulgação/CCBB)

Com o início dos trabalhos da equipe coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) se tornou o centro do poder em Brasília. Até o fim de dezembro, a movimentação naquele prédio – transformado em sede do gabinete de transição – ofusca o Palácio do Planalto, onde o presidente Jair Bolsonaro ainda despacha, quando lá aparece.

A comunicação entre os integrantes da transição e as trocas de informações ocorrem por meio de ferramentas tradicionais, como WhatsApp e e-mail. Não há uso ostensivo de softwares específicos para a organização dos dados. Formados por pessoas de várias partes do País, os grupos de trabalho também têm realizado reuniões online, mas parte dos integrantes do gabinete frequenta a sede do CCBB, em Brasília.

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Até 10 de dezembro, a equipe deverá produzir ao menos três documentos para subsidiar o futuro governo, incluindo um relatório final. O mais importante deles é um diagnóstico detalhado da situação do Estado brasileiro deixada pela administração de Jair Bolsonaro (PL), o primeiro presidente que não se reelegeu, desde a redemocratização.

A produção dos documentos está a cargo dos 31 grupos que participam da transição, sob a coordenação técnica do ex-ministro petista Aloizio Mercadante. De economia a pesca, passando por segurança pública e infraestrutura, os grupos podem ser o embrião do futuro governo.

Ministérios

Alckmin chegou a dizer que o número de ministérios na Esplanada sob Lula será “muito próximo” de 31. É exatamente sobre isso o segundo documento a ser entregue pela equipe de transição: cada grupo temático fará uma proposta de redesenho de sua área.

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As sugestões serão condensadas pela equipe de Mercadante numa Medida Provisória, a ser publicada no primeiro dia útil de 2023, no Diário Oficial, com a nova estrutura do governo. O requisito é que não haja criação de novos cargos ou aumento de despesa. Por fim, será formulada uma proposta de “revogaço”, listando decretos e portarias de Bolsonaro que devem ser eliminados, como aqueles que facilitaram o acesso da população a armas de fogo.

A organização dos trabalhos foi detalhada por Mercadante numa reunião com os integrantes da transição, na quinta-feira. Cada grupo contará com um coordenador, um relator e um assessor técnico e deverá apresentar um primeiro esboço de proposta até o próximo dia 30.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que passou a integrar o grupo de transição de governo que trata de transparência, disse que a sua equipe, por exemplo, vai sugerir a revogação de uma lista de atos do presidente Jair Bolsonaro que impuseram sigilo de 100 anos a documentos do governo. Câmara não chegou a citar nenhum ato, especificamente, porque caberá ao governo eleito, uma vez assumido, definir o que será ou não revogado. O governador confirmou, porém, que a relação desses atos será analisada e apresentada nas próximas semanas.

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