Os postos de saúde de São Carlos informaram a falta de nove medicamentos na rede de distribuição gratuita do sistema público (SUS), o que tem feito os moradores da cidade que dependem dos fármacos reclamarem da ausência.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, estão em falta nove remédios, sendo três do programa “Dose Certa”, e não há previsão de reposição dos medicamentos.
Os medicamentos em falta são os seguintes:
- Amoxicilina 500 Mg + Clavulanato de Potássio
- Amoxicilina 250 Mg/5ml + Clavulanato de Potássio
- Ambroxol Xarope 15mg/5ml
- Budesonida 32 Mcg
- Benzilpenicilina Benzatina
- Dexametasona 0,1 Mg/Ml (xarope)
- Diclofenaco Sódico
- Prednisolona 3mg/Ml
- Aminofilina 24mg/Ml
De acordo com a secretaria, a rede de saúde pública enfrenta dificuldades em comprar os medicamentos devido à falta de produção de tais remédios pelas empresas farmacêuticas.
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A pasta esclareceu ainda que, embora esteja com dificuldades de encontrar determinados remédios no mercado, alguns já estão sendo repostos na rede estadual de saúde, como é o caso da amoxicilina, que deverá chegar aos postos até o início de outubro.
A falta de medicamentos no mercado se deve à ausência do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), substância essencial na fabricação de remédios. Sem o princípio ativo, cerca de 65% das empresas farmacêuticas interromperam suas produções pela falta da matéria-prima, apontou um levantamento do Conselho Regional de Farmácia (CRF), realizado no início do mês de setembro.
Enquanto os medicamentos não chegam aos postos, os munícipes sofrem com a falta dos remédios ou acabam tendo de gastar para adquirir os fármacos em farmácias particulares.
É o caso da dona de casa Rosimar Carvalho Brito, que está tentando, há, ao menos, dois meses, adquirir os remédios necessários ao tratamento de seu filho diagnosticado com esquizofrenia, toque e autismo.
Os remédios que compõem o tratamento do rapaz foram concedidos de forma gratuita por decisão da justiça. Porém, os medicamentos seguem em falta nos postos, fazendo com que a dona de casa e sua família desembolsem R$ 400 a cada 20 dias para adquirir os fármacos na rede privada.
“Desde julho estou esperando. Sem os medicamentos ele surta. Minha expectativa é que ou tragam o remédio ou me deem o dinheiro para comprar”, afirmou Brito.
*Com informações da EPTV
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