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SaúdeSaúde busca meios de aumentar a taxa de vacinação em São Carlos

Saúde busca meios de aumentar a taxa de vacinação em São Carlos

Principais imunizantes está com taxas de comparecimento em torno de 40%; gestão busca alternativas mais ativas de levar as vacinas para as crianças

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Taxa de vacinação está baixa em São Carlos (Foto: Guilherme Sircili/CCS Ribeirão)
Taxa de vacinação está baixa em São Carlos (Foto: Guilherme Sircili/CCS Ribeirão)

A cobertura vacinal de imunizantes obrigatórios do calendário nacional está baixa em São Carlos. Com os índices preocupantes, a Secretaria Municipal de Saúde busca alternativas para elevar o índice de comparecimento de crianças nas salas de vacinação.

Com o esquecimento de pais e responsáveis em relação à carteira de vacinação, a população da cidade fica mais suscetível à ocorrência de enfermidades em que a prevenção pode ser feita através da imunização

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São os casos da vacina contra a febre amarela, cujo 37,4% do público-alvo estão quites com o calendário. A tripla sarampo, caxumba e rubéola (SCR) soma 39,6% de cobertura.

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O município ainda tem dificuldades com os imunizantes contra varicela ou catapora (40,7%), pneumocócica 10 (41%), poliomielite (41,9%), rotavírus (44%), hepatite A (44,4%) e meningocócica C (48,1%).

A depender da doença, a falta de cobertura vacinal enfraquece a imunidade em grupo e facilita a circulação de enfermidades danosas à saúde, principalmente das crianças.

A varicela, por exemplo, pode ser fatal a depender do caso; a hepatite A afeta o fígado e pode ter caráter crítico. A meningite, prevenida com a menigo C, causa inflamações no cérebro e medula espinhal e pode levar a complicações fatais ou perda auditiva e deficiência nos sobreviventes.
 

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“A falta de vacinação deixa de ser só uma prevenção individual, mas é algo que pode prejudicar toda a humanidade, porque quanto mais pessoas não vacinadas, maiores as chances de uma doença já erradicada, como a pólio, voltarem”, afirma Denise Martins, diretora da Vigilância em Saúde.

A gestora relembra pais e responsáveis que o município dispõe amplo acesso às vacinas em salas específicas nas unidades de saúde. Denise, todavia, reconhece que o esquema antigo de esperar as crianças irem até os postos de saúde não dá mais conta e que é necessário trabalho mais ativo, buscando o público-alvo onde ele estiver.

A diretora elenca algumas ações da secretaria com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal na população da cidade. Um deles é enviar equipes de imunização em eventos promovidos pela Prefeitura. Neles, há a orientação sobre a carteira de vacinação e aplicação daqueles fármacos em que há a possibilidade de estocagem externa, como é o caso da vacina contra a pólio.

Nas unidades de saúde, funcionários ligam para pais cujos filhos estão com o esquema vacinal vencido. “E na rematrícula dos alunos nas escolas nós reforçamos a ação de exigir a carteira de vacinação para dar a orientação”, comenta.

Outra iniciativa é aproveitar a vacinação contra a pólio – em que é possível levar as doses até as escolas – para checar as carteiras dos alunos nas ações feitas dentro das escolas.

Nos aplicativos de mensagens e em redes sociais, diversas mensagens mentirosas atribuem às vacinas as mais absurdas doenças e eventualidades. Para quebrar a resistência daqueles pais que têm medo da vacina, a Saúde realiza campanha em outras frentes, levando a conscientização para quem precisa.
 

Fator Bolsa Família
Na reta final da campanha eleitoral, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agora presidente eleito, afirmou que pretende voltar a exigir condicionalidades para que pais recebam o Bolsa Família. Entre elas, estão a frequência escolar e caderneta de vacinação das crianças em dia.

Para Denise, a volta do programa nos moldes antigos pode facilitar na melhoria nos índices de comparecimento aos postos de vacinação, uma vez que passará a ser mandatório que o esquema de imunização esteja quites para receber o benefício.
 

“Eu acho extremamente importante, pois essa parceria é fundamental, para que possamos levar essas informações aos pais de manter o calendário atualizado, de combatermos essa desinformação”, conclui.

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