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SaúdePesquisa da USP usa tecnologia inovadora no tratamento de lesões neurológicas

Pesquisa da USP usa tecnologia inovadora no tratamento de lesões neurológicas

Novo método tem resultados promissores e mais rápidos que os apresentados pela fisioterapia comum

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Uma nova pesquisa realizada no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) levou ao desenvolvimento de um novo equipamento de tecnologia inovadora. Ele pode permitir a introdução de novos protocolos para o tratamento de lesões neurológicas, que normalmente acontecem nas regiões cervical, torácica e lombar.

O novo método ainda é um protótipo. Porém, ele auxilia na promoção de uma ação conjugada de estímulos elétricos e laser num tempo relativamente curto. De acordo com os pesquisadores, os resultados são promissores e mais rápidos que os apresentados pela fisioterapia comum.

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Este novo tratamento já está em curso, em sua fase experimental desde o dia dois de abril, atendendo cerca de 60 pacientes da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos já diagnosticados com as citadas lesões e com o atendimento a ser realizado na Unidade de Terapia Fotodinâmica.

O estudo foi desenvolvido pela fisioterapeuta e pesquisadora do IFSC/USP, Dra. Ana Carolina Canelada. Ele foca no tratamento de dois tipos de lesões, em suas fases iniciais e a neuropraxia.

A pesquisa

“Ao contrário do que acontece com a neurotmesis, a neuropraxia são lesões que, ao serem tratadas, conseguimos, através da fisioterapia, ver resultados positivos, principalmente uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes através da redução da dor e desinflamação, bem como um aumento da amplitude de movimentos e o aumento da força muscular, com recuperação da massa muscular”, pontua a pesquisadora.

O pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio de Aquino Junior, que coordena este novo programa, salienta que é a primeira vez que o IFSC/USP utiliza estimulação elétrica e laser no mesmo equipamento neste novo modelo, “O diferencial de tentativas anteriores é a disposição desses dois segmentos de tratamento, o que nos testes realizados até o momento tem dado resultados muito interessantes, diminuindo em muito o tempo de recuperação do paciente, chegando a ser de três a quatro sessões para o paciente ter uma alta completa, o que equivale a cerca de um mês e meio”.

Para entender melhor

O corpo humano é composto por um emaranhado de “ligações” – nervos – que conectam e transmitem mensagens entre o cérebro e as diferentes partes do corpo e que podem sofrer lesões.

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Uma lesão nervosa possui suas próprias características e impactos específicos no sistema nervoso, que pode variar em gravidade e tipo, desde danos temporários até lesões mais sérias e permanentes, ou seja, quanto mais cedo for o tratamento melhor.

A neuropraxia é uma lesão leve e temporária do nervo periférico, onde ocorre uma interrupção temporária na transmissão dos sinais nervosos, não existe um dano estrutural permanente no nervo, mas apenas uma interrupção temporária na função nervosa. Sinais mais comuns: dormência, formigamento, fraqueza muscular.

Quanto à axonotmesis, ela é uma lesão nervosa periférica mais grave do que a neuropraxia, sendo que nesse caso ocorre uma interrupção na continuidade dos axônios (por isso o seu nome), que são as estruturas responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos. Sintomas: dormência, formigamento, fraqueza muscular e perda parcial da função nervosa na área afetada.

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