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vacinasAnvisa suspende uso de lotes da vacina CoronaVac

Anvisa suspende uso de lotes da vacina CoronaVac

Confira se o lote que você recebeu foi afetado; com a medida, lotes não devem ser distribuídos, tampouco usados na campanha

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Pesquisa revela dados da Coronavac. (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)

A Anvisa determinou a interdição cautelar de doses da vacina Coronavac, do Instituto Butantan/Sinovac, e proibiu a distribuição e uso dos lotes. A produção teria se dado em fábrica não aprovada pela agência. 
 
A decisão foi tomada após reunião entre representantes do Butantan e da Anvisa. A medida afeta mais de 12 milhões de doses já distribuídas (veja os lotes no final da matéria).   

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“A unidade fabril responsável pelo envase não foi inspecionada e não foi aprovada pela Anvisa na Autorização de Uso Emergencial da referida vacina. O Instituto informou ainda que outros 17 lotes, também envasados no local não inspecionado pela Anvisa, totalizando 9.000.000 de doses, estão em tramitação de envio e liberação ao Brasil”, disse a agência em nota.

Listagem dos Lotes Impactados

Lotes já distribuídos (12.113.934 doses):

IB: 202107101H, 202107102H, 202107103H, 202107104H, 202108108H, 202108109H, 202108110H, 202108111H, 202108112H, 202108113H, 202108114H, 202108115H, 202108116H e L202106038.

SES/SP: J202106025, J202106029, J202106030, J202106031, J202106032, J202106033, H202106042, H202106043, H202106044, J202106039, L202106048.

Lotes em tramitação de envio e liberação ao Brasil (9.000.000 doses):

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IB: 202108116H, 202108117H, 202108125H, 202108126H, 202108127H, 202108128H, 202108129H, 202108168H, 202108169H, 202108170H, 2021081701K, 202108130H, 202108131H, 202108171K, 202108132H, 202108133H, 202108134H

Boas Práticas de Fabricação
“A Anvisa avaliou toda a documentação apresentada pelo IB, consultou as bases de dados internacionais em busca de informações acerca das condições de boas práticas de fabricação da empresa responsável pelo envase desses lotes e até o momento não localizou nenhum relatório de inspeção emitido por outras autoridades de referência, como por exemplo PIC/S e OMS, ou emitido pela própria Anvisa”, diz a autarquia.

“Considerando a irregularidade apontada, somado às características do produto e complexidade do processo fabril (vacinas são produtos estéreis (injetáveis), devendo ser fabricadas em rigorosas condições assépticas, e o desconhecimento sobre o cumprimento das boas práticas de fabricação da empresa pela Anvisa, indicam a necessidade de adoção de medida cautelar para evitar a exposição da população a possível risco iminente”, conclui a nota.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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