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vacinasClínicas de São Carlos registram aumento na procura por vacina contra dengue

Clínicas de São Carlos registram aumento na procura por vacina contra dengue

Falta de informação sobre o imunizante ainda é grande entre a população; entenda mais sobre a vacina

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Mosquito da dengue - Foto: Divulgação
Mosquito da dengue – Foto: Divulgação

A epidemia de dengue em cidades da região e o aumento significativo de casos têm aumentado também a procura por vacinas contra a dengue em clínicas particulares de São Carlos (SP), mas a falta de informação sobre o imunizante ainda é grande entre a população.

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O portal acidade on consultou quatro clínicas particulares de imunização. Destas, três comercializam as doses sob encomenda, com a faixa de preço entre R$ 290 e R$ 330 por dose. Para imunização completa, são necessárias três doses com intervalo de seis meses cada.

Em uma delas, as vacinas somente são aplicadas a partir de encaminhamento médico. Segundo os funcionários, a procura pelos imunizantes sempre foi alta, e nos últimos três meses teve um aumento de 60%.

Em outra, nos últimos três meses foram 15 aplicações, sendo cinco em janeiro, oito em fevereiro e duas em março. “O problema é que muitas pessoas não sabem que existe vacina contra a dengue, então a gente só consegue informar quem é já paciente nosso. A falta de informação prejudica nesse caso”, contou Rafaela Rodrigues, da clínica Santa Clara. 

Vacina da dengue - Foto: Divulgação
Vacina da dengue – Foto: Divulgação

Entenda sobre a vacina
Para explicar sobre a vacina, suas contraindicações e especificidades, o portal conversou com médico pneumologista Flávio Arbex, que explicou que as vacinas devem ser tomadas por pessoas de 9 a 45 anos que já tiveram diagnóstico positivo para dengue.

“É uma vacina que tem uma eficácia relativamente baixa, 65% para prevenir infecção da doença, mas uma boa porcentagem de redução para dengue hemorrágica e grave, em torno de 93% e 95%, e reduz internação em 80%”, explicou.

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Os efeitos colaterais mais comuns são dor de cabeça, dor no local da injeção, mal estar e dor no corpo. As reações duram normalmente até três dias e há contraindicações para alguns grupos. “Quem não pode tomar é quem não teve dengue, gestantes e mulher amamentando, imunossuprimidos e quem já teve algum efeito grave com algum componente da vacina”, explicou.

Segundo Arbex, é necessário um intervalo de seis meses entre as doses para que a pessoa esteja protegida. “Essa é uma vacina de vírus vivo atenuado, que tem os quatro sorotipos do vírus, que é realizada por tecnologia de DNA recombinante, então a partir do momento que você injeta esse vírus, você é capaz de produzir anticorpos”, disse.

O médico ressalta que alguns detalhes impossibilitam o amplo uso do imunizante na população. “Tem que ser discutida no ponto de vista populacional porque tem essas nuances, uma faixa pequena da população que está autorizada a tomar”.

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