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vacinasFiocruz apresenta 1º lote de vacina contra covid inteiramente produzida no Brasil

Fiocruz apresenta 1º lote de vacina contra covid inteiramente produzida no Brasil

Ao todo, o ministério receberá da Fiocruz este ano 105 milhões de doses de Oxford/Astrazeneca, dos quais, 45 milhões serão nacionais

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Fiocruz apresentou a vacina nacional - Foto: Bio-Manguinhos/Fiocruz
Fiocruz apresentou a vacina nacional – Foto: Bio-Manguinhos/Fiocruz

A Fiocruz apresentou nesta terça-feira, 22, o primeiro lote de vacina contra a covid-19 inteiramente produzida no Brasil. Trata-se da vacina de Oxford/Astrazeneca que vinha sendo fabricada na fundação desde o ano passado com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado. Com a transferência da tecnologia prevista em contrato, a partir de agora, o IFA também está sendo produzido regularmente no Brasil.

O primeiro lote da vacina 100% nacional já foi entregue ao Ministério da Saúde e é composto de 550 mil doses do imunizante. Ao todo, o ministério receberá da Fiocruz este ano 105 milhões de doses de Oxford/Astrazeneca, sendo 45 milhões deles inteiramente produzidos no País. A transferência de tecnologia de uma vacina de terceira geração é crucial também para o desenvolvimento de novos imunizantes para doenças para as quais ainda não há prevenção.

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“A liberação das primeiras vacinas covid-19 100% nacionais, agora disponíveis para o Ministério da Saúde, é um marco da autossuficiência brasileira”, afirmou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. “Termos realizado uma transferência de tecnologia desse porte em tão pouco tempo para atender uma emergência sanitária só reafirma o papel estratégico de instituições públicas como a Fiocruz para o desenvolvimento do País.”

A Fiocruz já produziu um volume de IFA nacional suficiente para a fabricação de aproximadamente 25 milhões de doses da vacina. Deste total, 2,6 milhões de doses já foram envasadas, incluindo as 550 mil já entregues. As demais estão em diferentes etapas.

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“Com a entrega das primeiras doses da vacina totalmente nacionalizada, estamos encerrando um ciclo em que internalizamos toda a tecnologia do imunizante e estabelecemos a produção em larga escala”, explicou o diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma. “Nossa planta industrial está preparada, com capacidade extra, podendo operar e entregar conforme a demanda, considerando os tempos de produção e controle de qualidade.”

A produção 100% nacional garante disponibilidade do imunizante para o Programa Nacional de Imunização (PNI), quaisquer que sejam os esquemas vacinais necessários. A fabricação da Oxford/Astrazeneca no País não garante ainda a autonomia total em vacinas contra covid, mas representa um percentual significativo do total de doses necessárias.

O contrato entre Fiocruz e Oxford/Astrazeneca foi assinado em setembro de 2020. Em junho do ano seguinte foi firmada a transferência de tecnologia. Desde então, o IFA produzido em Bio-Manguinhos passou por diversos processos de validação e controle de qualidade, no Brasil e no exterior, e toda a documentação técnica foi elaborada e submetida no fim de novembro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Para a Fiocruz, é muito importante não só ter podido entregar a vacina para a população brasileira, mas também incorporar essa nova tecnologia”, resumiu o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger. “Doenças negligenciadas (para as quais não há vacinas) e mesmo outras doenças infecciosas poderão se valer dessa nova tecnologia.”

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