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vacinasMinistério da Saúde anuncia estudo para avaliar 3ª dose em vacinados com Coronavac

Ministério da Saúde anuncia estudo para avaliar 3ª dose em vacinados com Coronavac

Pesquisa foi encomendada pela pasta à Universidade de Oxford e deve avaliar nova dose do imunizante e de outras vacinas, diz ministro

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A vacina Coronavac (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

 

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (28) que a pasta encomendou um estudo para avaliar a necessidade de uma terceira dose em pessoas que receberam a vacina Coronavac.

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Segundo o ministro, a pesquisa deve ser feita pela Universidade de Oxford, e envolverá testes com uma nova dose da Coronavac e das outras três vacinas aprovadas no país: AstraZeneca, Janssen e Pfizer.

O anúncio ocorreu em conversa com jornalistas na saída da pasta, ao lado de Sue Ann Clemens, de Oxford, que coordenará o estudo.

“É um estudo patrocinado pelo Ministério da Saúde, e vai avaliar um reforço em indivíduos que tomaram a primeira e segunda dose da Coronavac. Por quê? Porque para essa vacina ainda não temos uma publicação detalhada na literatura sobre [a duração de] sua efetividade, e todas as respostas precisam ser dadas por meio de ensaios clínicos”, disse Queiroga.

De acordo com Clemens, a previsão é que o estudo seja iniciado nas próximas duas semanas e envolva até 1.500 voluntários, divididos entre aqueles de 18 a 59 anos e acima de 60 anos. Os testes devem ocorrer em duas cidades: São Paulo e Salvador. Até o momento, não há previsão da participação do Butantan nos testes.

“Estaremos vacinando pessoas que já tenham tomado duas doses da Coronavac e temos quatro grupos: um tomará o reforço com a Coronavac, outro com a da Pfizer, Janssen e AstraZeneca”, disse Clemens.

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A expectativa é que os resultados sejam divulgados até novembro. Com os resultados, afirma, a pasta deve avaliar a necessidade de uma nova rodada de vacinação -o que, segundo ela, poderia ocorrer ainda no fim deste ano.

Ainda de acordo com Clemens, o estudo já teve aprovação da Conep, comissão que avalia ética em pesquisa. Para ser realizado, no entanto, o estudo também precisa ter aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A pasta ainda não informou se isso já ocorreu.

A eventual necessidade de reforço na vacinação tem sido discutida em outros países também. Um estudo conduzido por pesquisadores de dez departamentos da Universidade College London (UCL) e por clínicos dos hospitais Royal Free mostrou que os níveis de anticorpos contra o coronavírus após a vacinação completa com imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer começam a cair três semanas após a segunda dose.

Segundo o Virus Watch, mais abrangente estudo de coorte sobre Covid-19 do Reino Unido, a redução se mantém até a décima semana, mas em graus diferentes de acordo com sexo, idade e condições clínicas. O trabalho acompanha no longo prazo mais de 40 mil participantes na Inglaterra e no País de Gales.

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