O Estado de São Paulo já aplicou 67% das doses de reforço contra Covid-19 do país. O vacinômetro do Governo de SP marcou 41,4 mil adicionais aplicadas até esta sexta-feira (10), às 15h35. Isso significa que quase 42 mil pessoas já receberam a aplicação extra para reforçar a proteção contra a doença. Além de São Paulo, os estados do Mato Grosso do Sul e Espírito Santo já estão realizando a estratégia a partir desta semana. Juntos, os três estados somam cerca de 62 mil doses de reforço administradas no Brasil.
No decorrer de toda a campanha, iniciada em janeiro de 2021, SP já administrou mais de 55,75 milhões de doses. O número soma 35,34 milhões de aplicações de primeira dose, 19,22 milhões de segunda e 1,15 milhão de dose única, além das 41,48 mil de reforço já citadas.
Com a mobilização das 645 cidades, 97,02% da população adulta de SP já recebeu pelo menos uma dose da vacina, e 57,34% das pessoas com idade acima de 18 anos já têm esquema vacinal completo.
Conforme orientação do Plano Estadual de Imunização (PEI) e do Comitê Científico do Estado de São Paulo, os municípios devem aplicar o imunizante que estiver disponível nos postos também para aplicação da dose adicional, pois todas as vacinas em uso no Brasil são seguras e eficazes.
Esta primeira fase dedicada ao reforço na proteção contra a Covid-19 começou na segunda-feira (6) visa alcançar todas as pessoas com 60 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos seis meses, ou seja, em fevereiro e março. Além disso, também serão imunizados imunossuprimidos com idade a partir de 18 anos. Os dois públicos desta fase somam 1 milhão de pessoas.
Para organização da rede, o calendário foi escalonado por faixas etárias e priorização dos mais velhos. Até o dia 12, receberão a dose adicional quem tem 90 anos ou mais. Entre 13 e 19 de setembro, será a faixa etária de 85 a 89 anos. Entre os dias 20 e 26, as doses estarão disponíveis para os que têm de 80 a 84 anos.
Também estão inclusos neste período os adultos imunossuprimidos, como pacientes em tratamento de hemodiálise, quimioterapia, Aids, transplantados, entre outras pessoas em alto grau de imunossupressão. Neste caso, a dose adicional será aplicada pelo menos 28 dias após a data da conclusão do esquema vacinal, seja pela segunda dose (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) ou por dose única (Janssen).
A partir do dia 27, até 3 de outubro, serão contempladas pessoas na faixa de 70 a 79 anos. Concluindo esta fase ainda no mês de outubro, serão alcançados os idosos de 60 a 69 anos entre os dias 4 e 10.
No total são 7,2 milhões de pessoas que tomaram suas vacinas em momentos diferentes da campanha, e receberão suas doses adicionais quando completarem os intervalos de tempo mínimos após a segunda dose ou conclusão do esquema vacinal de pelo menos seis meses para quem tem 60 anos ou mais, e ao menos 28 dias para os adultos com imunossupressão.
A decisão de São Paulo de incluir o grupo de 60 a 69 anos foi embasada em recomendação do Comitê Científico após análise de trabalhos e as experiências ao redor do mundo dos indicadores da pandemia, especialmente entre idosos, que ainda figuram entre as principais vítimas fatais da Covid-19, segundo o governo.