Nos últimos anos, o Brasil vem registrando marcos importantes na sua produção agrícola. De acordo com dados da CONAB de 2023, nos últimos 46 anos (safra de 1976/77 a 2022/23), o Brasil dobrou sua área cultivada, ao passo que multiplicou a produção quase sete vezes. Atualmente, o país é o maior exportador mundial de soja (cerca de 100 milhões de toneladas por ano); o 3º produtor de milho e feijão (105 milhões e 2,9 milhões de toneladas, respectivamente), além de ser responsável por gerar mais de um terço da produção mundial de açúcar.
Contudo, toda essa produtividade, que posiciona o Brasil como uma potência produtora de alimentos, só é possível graças à tecnologia gerada na agricultura, principalmente nas áreas de melhoramento genético, manejo cultural e tratamento dado aos solos brasileiros para corrigir sua acidez e enriquecê-lo com nutrientes, como explica o professor Silvino Moreira, do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
“Isso é importante dizer, porque mais de 90% dos solos brasileiros são naturalmente ácidos e pobres em nutrientes. E o calcário é o primeiro produto a ser utilizado a fim de corrigir essa acidez e aumentar a eficiência das nossas adubações. Não é exagero afirmar que não é possível produzir grãos, frutas, fibras ou forragens nos solos ácidos brasileiros sem aplicação de calcário”, alerta.
Ganho produtivo
A importância do calcário na produção agrícola deve-se ao fato dele ser composto por carbonatos de cálcio (Ca) e magnésio (Mg), que são elementos essenciais às plantas – sem eles, as plantas morrem antes de completar seu ciclo, já que precisam deles para suas funções básicas.
Só que, no caso dos solos brasileiros, praticamente todos os situados na região Centro-Sul apresentam baixos teores de cálcio e magnésio, fazendo com que seja obrigatório o uso de técnicas de correção. Entre elas, a calagem é a primeira e mais importante, consistindo na aplicação de calcário obtido pela moagem de rochas calcárias.
“O calcário é um produto de baixa solubilidade e o melhor resultado de sua utilização ocorre quando é bem misturado ao solo antes da implantação das culturas perenes ou nos primeiros anos antes de implantar o sistema de plantio direto. No entanto, vale ressaltar que, se o produtor fizer uma adequada correção com calcário antes da implantação das lavouras perenes, como café, ou antes da implantação do plantio direto, posteriormente é possível trabalhar apenas com a aplicação superficial do corretivo”, explica o professor.
Segundo ele, atualmente, vários experimentos têm comprovado a importância do calcário incorporado profundamente aos solos (30 a 40 cm) no maior enraizamento das plantas, quando comparada à tradicional incorporação do corretivo (20 cm), em áreas de abertura. Nesta condição, o calcário consegue fornecer cálcio em profundidade, muito importante no crescimento de raízes, além de neutralizar o alumínio em profundidade (dificultador do crescimento de raízes).
“Temos resultados de pesquisa mostrando o ganho de até 45 sacas de milho por hectare, em solos que receberam calcário incorporado a cerca de 40 cm de profundidade, comparado às parcelas que não receberam calcário”, cita.
Aplicação eficiente
O sucesso do processo, portanto, depende também das características do corretivo utilizado, da dose, da forma e da época de aplicação. Moreira explica que existem culturas que demandam mais correção que outras, mas a definição das doses dependerá, inicialmente, da análise do pH original do solo e dos teores originais de alumínio, cálcio e magnésio, e do tipo de calcário a ser utilizado.
“Por isto, uma adequada amostragem de solo, seguida de análises de solo feitas em laboratórios confiáveis são de fundamental importância. Aconselharia também pesquisar muito bem a empresa de onde está adquirindo o produto, para conhecer as pessoas que estão detrás dele. Na compra de calcário, é muito importante a confiança e não só o preço da tonelada do produto”, destaca Moreira.
Décadas de experiência
Com mais de 35 anos de história, a Calcário Solo Fértil tornou-se referência no mercado e líder na produção e na entrega de calcário agrícola. Desde o início, a empresa entendeu a necessidade de correção dos solos brasileiros a fim de conseguir produzir cada vez mais e, por isso, sempre priorizou qualidade e eficiência, resultado, hoje, em um processo 100% automatizado.
“Com certeza, a automatização e a análise do produto nas diversas fases de produção, desde a rocha, é uma excelente condição para se garantir o padrão de qualidade dos produtos”, avalia o professor da UFLA.
Pioneira nessa automatização total da produção de calcário, a Solo Fértil possui um criterioso processo de qualidade que começa na extração da rocha, ainda nas jazidas, e vai até o produto final. Uma de suas inovações é um sistema que garante um melhor desempenho dos moinhos que processa a matéria-prima retirada da jazida da própria empresa, aumentando a qualidade granulométrica das mais de 2 mil toneladas de calcário produzido diariamente – um trabalho diário realizado em parceria com a UFLA e no laboratório próprio da empresa.
“O investimento em máquinas modernas e de última geração colabora para uma produção eficiente, segura e de qualidade. Isso proporciona à empresa uma produção com menos consumo de energia, menor emissão de resíduos no meio ambiente, além de melhores condições de segurança material e humana. Os resultados de tanto investimento são vistos diretamente nos produtos Solo Fértil, que beneficiam o produtor rural com qualidade extremada e garantida”, garante José Irineu, fundador da Calcário Solo Fértil.
Calcário Solo Fértil
Site: www.calcariosolofertil.com.br
Telefone: (37) 3323-5000
Endereço: MG-439, 9, Pains/MG
Geral: atendimento@calcariosolofertil.com.br
Vendas: comercial@calcariosolofertil.com.br
Facebook: calcariosolofertil
Instagram: @calcariosolofertil
