O lubrificante é um dos principais responsáveis pela vida útil dos motores. Além de reduzir o atrito entre partes móveis e evitar o desgaste prematuro dos componentes, o óleo controla a temperatura e mantém a limpeza interna do sistema.
Um item tão importante para o veículo merece a atenção dos motoristas no dia a dia, principalmente no que diz respeito ao tipo de lubrificante e ao intervalo de troca determinado pela fabricante do veículo.
A ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis classifica os lubrificantes em três categorias – óleos minerais, semissintéticos e sintéticos, em ordem crescente de qualidade.
O que os difere é o tipo de matéria-prima empregada e a formulação, que são mais nobres no óleo sintético. Ele oferece uma resistência maior aos esforços mecânicos e a grandes variações de temperatura, além de ser mais durável e proporcionar melhor desempenho e proteção ao veículo.
“Para escolher o lubrificante certo, sempre recorra às especificações do manual do fabricante e se atente ao grau de viscosidade correto e às normas (API, ILSAC, ACEA e homologações dos fabricantes)”, aconselha para o TUDO AUTO, Luan Maria, executivo de Marketing da Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia. “Em linhas gerais, o consumidor deve procurar uma marca que proporcione essas especificações e seja de confiança.”
Troca
Normalmente, o intervalo de troca do lubrificante recomendado no manual é seguido por mecânicos e motoristas. Para carros, a maioria dos fabricantes recomenda a troca em seis meses ou cinco mil quilômetros para uso severo, e dez mil quilômetros ou um ano para uso normal.
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Um lubrificante de melhor qualidade irá garantir um motor mais longevo, limpo e econômico durante toda a sua vida útil.
Para motos, o cenário muda bastante dependendo do fabricante e do modelo. Como a condição de uso tem ampla variação, os intervalos podem ser bem mais curtos. Nesses casos, escolher um óleo de boa qualidade é mais impactante para a durabilidade da moto e contribui para um intervalo de troca estendido com segurança.
Tanto nos carros como nas motos, é recomendado seguir o plano de manutenção estipulado pela montadora e, se necessário, completar o lubrificante com outro que atenda às mesmas especificações e desempenho daquele já abastecido no veículo.
“As exigências de uma moto de trabalho de baixa cilindrada, por exemplo, são completamente diferentes de uma moto de alta cilindrada – mais potente e com grande tecnologia embarcada – por isso, ambos os modelos demandam tipos de lubrificantes distintos” conclui Luan.