O clássico da princesa Branca de Neve vai ganhar uma nova versão em live-action. A produção da Disney terá Rachel Zegler interpretando a protagonista, escolha que foi anunciada em junho do ano passado.
Apesar de ter nascido em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a atriz tem descendência colombiana. Ela ficou conhecida por dar vida à personagem Maria Vasquez na adaptação de Steven Spielberg de 2021 de “Amor, Sublime Amor”. Com este trabalho, Rachel ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme Musical ou Comédia.
Após o sucesso, ela também passou a integrar o universo da DC Studios, interpretando Athea em “Shazam! Fúria dos Deuses”, e, em breve, vai protagonizar a adaptação do livro “A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, prelúdio da saga “Jogos Vorazes”.
O live-action de Branca de Neve tem previsão de estreia para 2024. Ele será dirigido por Marc Webb, de “O Espetacular Homem-Aranha”, e também conta com a atriz Gal Gadot no elenco, que dará vida à Rainha Má.
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CRÍTICAS À NOVA BRANCA DE NEVE
A escolha de Rachel Zegler para o papel de Branca de Neve recebeu diversas críticas por causa de sua descendência colombiana. Muitas pessoas acharam ruim a escolha de uma atriz latina para interpretar a personagem famosa por ter a “pele branca como a neve”.
Em uma conversa com o ator Andrew Garfield para a série de entrevistas “Actors on Actors” da “Variety”, Rachel disse que, na mesma semana do anúncio do papel, o tema de sua escalação ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter, “porque todas as pessoas estavam com raiva”.
Segundo ela, a Branca de Neve sempre teve um grande valor cultural para a comunidade latina e é vista como “um grande ícone”. “A certa altura, você tem que desligar tudo e pensar: se eu não vou ler o que é ruim, também não vou ler o que é bom, e apenas acreditar no que acredito”, afirmou.
Na conversa, a atriz também falou sobre o “privilégio” que tem na indústria cinematográfica por ser uma mulher latina branca, “considerada mais palatável para muitos públicos e para as pessoas à frente dessas produções”. Rachel Zegler sente uma “real responsabilidade” de “deixar as jovens latinas e jovens latinos em todos os lugares saberem que seus sonhos podem ser realizados que existem papéis para nós”.
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